Dentre os cargos públicos mais cobiçados está o de embaixador, já que este pertence à mais alta categoria de representante diplomático de um Estado junto a outro Estado ou de um organismo internacional.
Dada a sua importância, o status que traz e os privilégios que o cargo proporciona, há muita concorrência entre os pretendentes e jogos políticos, a fim de que se consiga a indicação e aprovação do Governo que representará.
Quem consegue ser nomeado, tem um bom salário, o privilégio de conhecer diversos países à custa de seu país, ter contato com as mais altas autoridades (de presidentes a reis) e personalidades do mundo artístico e dos negócios, grandes intelectuais e muitos outros. Ademais, participarão de festas e eventos nos quais há do bom e do melhor. Logo, tal pessoa se torna motivo de grande orgulho para si e para os seus familiares e amigos.
Mas, apesar de ser algo colossal, é ou pode ser temporário, passageiro. Dependendo da situação política de seu país de origem, do dia para a noite tudo isso pode findar.
Para nós cristãos, porém, existe algo maravilhoso, espetacular mesmo: todos fomos chamados para ser embaixadores de um Rei e de um Reino superior a todos os demais. Veja o que diz a Bíblia em II Coríntios 5:20: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo…”.
Se lermos esse mesmo texto no Novo Testamento na Linguagem de Hoje, poderemos compreender até melhor o que o apóstolo quis dizer. Veja: “Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós: em nome de Cristo, deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos Dele”. E há inúmeras diferenças entre o chamado do Senhor e o de um governo qualquer. Eis algumas delas:
O governante terreno é limitado, falível, temporário e está sujeito a golpes de Estado que o derrubarão ou a mandatos que têm um tempo determinado de duração e, juntamente com ele, todos os seus aliados para que o próximo possa colocar seus “homens de confiança”.
Outra diferença é que, apesar de haver uma boa remuneração, status social e regalias, o embaixador terreno não tem garantia de que vai permanecer no cargo até o fim de sua vida. Além disso, mesmo que fique, não poderá levar nada para a vida pós morte. Como disse Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá (ou ‘e nu partirei’); o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Portanto, seu prazer, alegrias e realizações se restringem à vida secular. Têm data certa para acabar.
Em contrapartida, veja o que ocorre com os servos do Senhor:
Aquele que nos chamou é ilimitado, infalível, eterno e não está sujeito a golpes ou traições que o derrubarão do governo. Como declaram as Escrituras em I Co 15:55: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” e arremata em Colossenses 2:15: “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”.
Certamente, por ser um general invicto em todas as batalhas e íntegro em tudo, Ele não sofrerá nenhum impeachment, ou seja, não será impedido de governar, como aconteceu com o ex-presidente brasileiro Fernando Collor de Mello. Por conseguinte, quem for um embaixador Dele não corre o risco de “cair” junto com seu governante nem de ser substituído por pessoas da “confiança” do sucessor.
Outro fato relevantíssimo é que, ao contrário do que ocorre com um embaixador terreno, aquele que representa o Senhor, além da vida abundante que Ele conquistou lá na cruz com sua morte e ressurreição para os seus servos viverem enquanto estiverem aqui (João 10:10), quando partir, haverá não a cessação das bênçãos, mas, sim, a continuidade delas e da vida ao lado do seu Mestre e Senhor lá no céu, como Ele próprio afirmou em João 14:3, na Linguagem de Hoje: “E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que vocês estejam onde eu estiver”. E esse servo do Altíssimo será recepcionado por Jesus da maneira mais excelente possível: “Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo” (MT 25:34).
Por isso, seu prazer, alegria e realizações atingirão seu ápice. E mais: será por toda a eternidade e nos tornaremos de direito e de fato reis e sacerdotes (AP 1:6), concretizando, assim, um sonho antigo de Deus para seus filhos: “E vós me sereis um reino sacerdotal e um povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Ex 19:6).
Mil vezes aleluia!!! Sem sombra de dúvida vale a pena ser um embaixador de Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sendo assim, o desafio e o estimulo a continuar ou a tornar-se um dos embaixadores do Senhor, pois, opostamente àquilo que se dá no mundo, não existe limite de vagas, eliminando, desse modo, a concorrência – na maior parte das vezes, desleal. Há lugar para todos os que almejam fazer parte do Reino de Deus, que Jesus veio implantar e conta comigo e com você para que isso se concretize.
Então, que tal assumir já o seu posto e começar a exercer sua função no Reino de Cristo?