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DÁ OU NÃO DÁ?

23 out

Tudo posso – Celina Borges

 

           Ao longo da nossa existência, deparamo-nos com inúmeras situações, passamos por experiências de toda sorte (positivas e negativas) e, não raramente, com desafios de diversas naturezas e assaz diferentes em graus de dificuldade. Alguns deles chegam a ser deveras complexos, ameaçadores em demasia a ponto de nos deixarem perplexos, confusos, perdidos como se estivéssemos diante de um labirinto. Para piorar, muitas vezes surgem a nossa frente dois grupos: “o grupo do dá” – geralmente muito pequeno e “o grupo do não dá”- freqüentemente bem grande e com um enorme poder de persuasão. O que fazer, então, diante desses desafios? A quem ouvir?

         Se vocês já passaram ou passam por experiências assim, saibam que não estão sós e que isso não é privilégio dos nossos dias. Por exemplo: quando o povo de Israel  saiu do Egito em direção à terra de Canaã, que Deus lhe prometera, Moisés enviou espias para observarem o território a ser conquistado, para que pudessem traçar as estratégias de ataque. Foram nessa missão de reconhecimento doze homens, um representante de cada uma das tribos que formavam o povo israelita.

         Ao retornarem dias depois, fizeram um relato do que viram mais ou menos assim: é uma terra de que mana leite e mel, isto é, muito produtiva, mas… (Ih, quando entra um “mas” na história, boa coisa não é.) Eis que surge uma divergência entre os espias. O grupo do “não dá”, que por sinal era maior (dez pessoas), começou a despejar seu pessimismo, dizendo que apesar de ser boa,  os habitantes da terra eram poderosos, as cidades eram fortificadas e mui grandes, havia gigantes lá, o povo era mais forte do que eles, era uma terra que consumia seus moradores, que não conseguiriam vencê-los e, para darem o golpe fatal, concluíram falando que diante daqueles gigantes eles eram como gafanhotos e que o mesmo pensavam os gigantes sobre eles (os espias). Tal relato provocou pânico nos israelitas e uma grande revolta, chegando a se organizar para um retorno ao Egito.    

         Posicionaram-se, então, Josué e Calebe, que formavam a “turma do dá”. Eles intervieram e argumentaram brilhantemente que, mesmo sendo verdade o que os outros haviam dito, era possível sim conquistar aquele lugar. E mais: para eles, os gigantes eram como pão diante deles. A seguir, finalizaram afirmando que Deus entregaria os moradores de Canaã nas mãos deles.

         Que maravilha! Que visão fantástica! Eles não eram insensatos nem se viam como “gafanhotos diante de gigantes”. Eram confiantes, otimistas, seguros, convictos de que, com o Senhor, dava sim. De que com Deus eles, o povo de Israel, eram maioria absoluta. E foi isso o aconteceu: Deus entregou o povo de Canaã  nas mãos deles e a terra por herança eterna. (Ver Números 13:27 ao 33; 14:6 ao 11)

         “Que temos nós a ver com isso?” – vocês podem estar se questionando. E eu lhes respondo: tudo. O que vocês são e serão depende da visão que têm de si mesmos(Provérbios 23:7: “Porque como imagina em sua mente, assim é…”) , e de quem vocês ouvem. Se derem ouvido ao “não dá” e concordarem com ele, certamente não dará mesmo. Porém, se escutarem o “dá”, indubitavelmente dará. (Quero crer que antes voltarem à escola e durante esse período todo vocês ouviram muitos dizendo: “Não dá”. Mas, graças a Deus, deu, não é mesmo?) 

         

 

 

 

Marcos Araújo

 

 

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