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Perdendo para Ganhar

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“Porque quem quiser  salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor a mim e ao evangelho, esse a salvará.” (Marcos 8:35)  

 

A matemática do Senhor é, sem dúvida,  diferente da dos homens. Daí, o apóstolo Paulo ter dito que “a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (I Coríntios 1:18).

Na matemática terrena, quando alguém abre mão de alguma coisa, está arcando com prejuízo; porém, na do Pai, ocorre exatamente o inverso, ou seja, está gerando uma onda de bênçãos eternas. Portanto, considero assaz relevante refletir com você sobre esse tema grandemente apetitoso e aprender com a história do jovem rico preciosas lições que, se levadas a sério, farão com que nossa vida não seja mais a mesma.

Ao contrário, se assim o fizermos, galgaremos mais alguns degraus na escada da fé e passaremos a viver numa nova dimensão de vida com Deus. Então quero convidá-lo a caminhar comigo pelas revolucionárias palavras de Cristo sobre esse intrigante tema: Perdendo para ganhar.

Para servir de base para a argumentação, tomarei como referência a esclarecedora e enriquecedora história do jovem rico, a qual  está registrada nos três primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas). No entanto, centrarei a análise especialmente em Marcos 10: 17 ao 30. Vamos lá?

Para iniciar nossa prosa, é importante lembrar que aquele jovem era uma pessoa bem intencionada e, ao aproximar-se de Jesus, deixou claro reconhecer que Ele era uma autoridade a ser respeitada. Veja que o rapaz disse “bom Mestre”.

Quando um judeu chamava alguém de Mestre, era sinal de que aquela pessoa era realmente digna de ser ouvida. Essa palavra era reservada para as principais autoridades eclesiásticas da época. Além disso, ele chama o Senhor de bom. Logo,demonstra  perceber um diferencial entre Jesus e os demais, talvez por causa da arrogância e hipocrisia dos escribas e fariseus, por não darem bons exemplos, pelo discurso vazio e desprovido de autoridade, constituído somente de palavras e sem as atitudes correspondentes a elas.

Outra observação pertinente é que aquele mancebo preocupava-se com sua salvação. Por isso, interpela Jesus com seguinte interrogação: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”.

Assim, a primeira lição que podemos e devemos aprender é que ser uma pessoa com boas intenções não é o suficiente. A segunda é que apenas reconhecer o Senhor como uma autoridade e, por essa razão, ser digno de respeito também não é tudo. A terceira nos revela a importância de nos preocuparmos com nossa salvação, mas que apenas isso também não basta.

Ao fazer essa pergunta ao Mestre, esse jovem permitiu que Ele lhe trouxesse outra revelação: somente Deus realmente é bom (10:18). Logo, ao atribuir esse adjetivo a Jesus, demonstrava reconhecê-lo como Deus. Logo, assim também devemos entendê-lo e honrá-lo como Senhor.

Contudo, não para por aí. Dizendo que “ninguém há bom senão um, que é Deus”, Cristo nos ensina outra lição: não podemos ser salvos por supormos que somos bons. Somos salvos única e exclusivamente pela graça de Deus para conosco, conforme ensina Paulo em Efésios 2:8 e 9: “Porque pela graça (favor a quem não merece) sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom (presente) de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

Outra riquíssima revelação está nos versículos 19 e 20, pois neles o Senhor o levou e nos leva a compreender que não basta ter um conhecimento técnico ou teórico dos mandamentos e guardá-los religiosamente ou mecanicamente. É mister fazê-lo com sabedoria de coração, reconhecer o sacrifício vicário de Cristo lá no Calvário e recebê-lo como seu Senhor e Salvador.

Veja o que diz João 1:11 ao 13: “{Jesus} Veio para os que eram seus, porém os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.  

Quando o jovem disse a Jesus que guardava os mandamentos desde a sua mocidade, O mestre olhou para ele e o amou. Gosto muito desse trecho: “o amou”. E isso porque ele introduz outra grande verdade: Jesus não ignorou o que o mancebo fazia e também o amava.

No entanto, o amor sentido por ele levou-o a Read the rest of this entry »

 

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