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Mais uma noite com as rãs

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Não apenas a vida é uma caixinha de surpresas. O ser humano, de fato, também é. Aliás, talvez seja uma caixona. Basta olharmos para o Faraó do Egito que entenderemos como essa afirmação somente aparenta ser exagero.

Quando lemos Êxodo 7 ao 11, vemos que Deus havia ouvido as orações dos hebreus, os quais tanto sofriam como escravos dos egípcios, e decidira enviar Moisés para ser o mediador da libertação deles. Então, o enviado do Rei dos reis solicitou que o faraó os deixasse sair do território egípcio, a fim de prestar-lhe culto.

No entanto, o governante, conforme já era esperado, não permitiu a saída deles. Uma das razões humanas para a recusa do rei é que o povo de Deus fazia os trabalhos mais duros, e de graça. Caso saísse, traria grande prejuízo para o Egito, que tanto prosperava às custas dos escravos.

Entretanto, o Senhor já havia decidido libertar os hebreus. Logo, não seria um homem que o impediria de cumprir seus planos para com seus filhos. Assim, para que os egípcios entendessem quem de fato era Deus e quem estava no controle de todas as coisas no universo, ele começou a enviar as pragas, as quais neutralizavam as “forças” dos deuses adorados no Egito (inclusive o próprio rei), mostrando, assim, sua ineficácia e também revelavam a existência de um ser superior, o qual, ainda que não podia ser visto em forma física, era real e governava tudo e todos.

Em Êxodo 7:19 ao 25, vemos as águas do rio Nilo sendo transformadas em sangue. Como o Nilo era considerado a personificação de Hápi, que se acreditava ser o “deus da fertilidade”, tal praga colocou em xeque essa crença, pois provocou a morte dos peixes. Portanto, deu um duro golpe na crendice egípcia, a qual os fazia venerar algumas espécies de peixes. Desse modo, o Senhor mostrou que ELE é o Criador, o Dono da vida e quem permite que pessoas, animais e plantas sejam férteis e produzam abundantemente segundo a sua espécie.

Mesmo assim, o coração do rei continuou duro feito uma pedra, e não deixou o povo ir. Como consequência, Deus enviou a praga das rãs. Elas eram animais sagrados para os egípcios. Um de seus ídolos, a deusa Heqet tinha cabeça de rã, e os egípcios criam que ela possuía o poder criar as coisas.

Entretanto, a grande multiplicação de rãs fez com que a deusa Heqet parecesse maligna por ter atormentado dessa maneira o povo que lhe era tão devoto. As superstições dos egípcios os obrigaram a respeitar as criaturas que a praga lhes fez odiar, e que, se não fossem divindades, teriam destruído todas (Êxodo 8:2-14 – Equipe Biblia.com.br).

É justamente nesse ponto que quero refletir um pouco com você. Em Êxodo 8:7, lemos: “Mas os magos fizeram a mesma coisa por meio das suas ciências ocultas: fizeram subir rãs sobre a terra do Egito”. Porém, eles não conseguiram fazer nada para que elas desaparecessem. Obviamente, isso revelou a todos os egípcios que mesmo os magos mais competentes tinham poderes limitados.

Diante disso, a única alternativa do rei foi chamar aqueles que eram os representantes do Único e Verdadeiro Deus. Veja: “O faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse: “Orem ao Senhor para que ele tire estas rãs de mim e do meu povo; então deixarei o povo ir e oferecer sacrifícios ao Senhor” – Êxodo 8:8.

Até aí, tudo bem. Leia: “Moisés disse ao faraó: “Tua é a honra de dizer-me quando devo orar por ti, por teus conselheiros e por teu povo para que tu e tuas casas fiquem livres das rãs e sobrem apenas as que estão no rio” – Êxodo 8:9. Mas algo estranho vem a seguir. Read the rest of this entry »

 

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