Caminhada – Voz da Verdade (passe o mouse e ouça)
Se eu perguntasse por que você vai ler esse texto, certamente me diria que decidiu lê-lo. E é bem provável que consideraria essa indagação no mínimo tola ou inoportuna. E eu lhe falaria que tem razão em tudo. E mais: acrescentaria que sua resposta foi muito sábia. Por quê? Porque realmente tudo o que fazemos é resultado de decisões que tomamos, de escolhas que fazemos. Adicionaria ainda que isso é , ao mesmo tempo, um gigantesco privilégio e uma tremenda responsabilidade, pois indica que temos à nossa disposição o livre arbítrio, isto é, podemos tomar o caminho considerado mais adequado ou prazeroso.
Considero essa liberdade de escolha um privilégio porque temos o direito e muitas vezes o poder de optarmos pela roupa que queremos usar, pelo que vamos comer, pela profissão que almejamos exercer, pela pessoa com quem desejamos nos relacionar, pela quantidade de filhos ou por não tê-los, e tantas outras coisas mais que seria impossível mencioná-las todas. Que maravilhoso isso, não?
Entretanto, paralelamente a tal bem, trafega uma enorme responsabilidade. Por quê? Para cada escolha feita existe uma conseqüência correspondente. Por exemplo: Se resolvermos sair de casa sem um guarda-chuva e repentinamente começar a chover, ficaremos ensopados, a menos que compremos um ou nos refugiemos em algum lugar; caso saiamos desprovidos de uma blusa, e esfriar, passaremos frio e corremos o risco de ficarmos resfriados, a não ser que compremos uma na primeira loja que encontrarmos.
Quiçá, você esteja pensando: “Mas tais coisas são óbvias.” Com certeza são. Contudo, as escolhas que fazemos cotidianamente na maioria das vezes não são tão simples quanto as tomadas como exemplos. Há muitas que feliz ou infelizmente caminharão conosco por toda a vida. Umas evidentemente produzirão júbilo em nosso coração, já que seus efeitos produzem bênçãos magníficas; outras, no entanto, resultarão em grande pesar e arrependimento, uma vez que trarão sérios prejuízos. Sendo assim, é mister que tomemos decisões sábias e escolhamos aquilo que de fato trará como efeito o gozo.
Para compreendermos melhor aonde quero chegar, vamos dar uma passeada pela deliciosa e fascinante história de Ló, registrada nos capítulos 12, 13,14, 18 e 19 de Gênesis. Ele era sobrinho de Abraão e resolveu acompanhá-lo, quando Deus ordenou que seu tio saísse do lugar onde residia com os pais e parentes e fosse para uma terra que o Senhor preparara e que seria dada como herança eterna ao seu povo. Veja que Deus chamara seu tio, não ele. Porém, escolheu ir. Tempos depois, seus pastores começaram a se desentender com os de Abraão. Por isso, seu tio o chamou e disse que não era bom que ocorressem desentendimentos entre eles. O melhor seria que cada um fosse para um lado. E, mesmo tendo o direito de escolher primeiro o território que ocuparia, seu tio deu-lhe o privilégio de fazê-lo. Creio que ele se sentiu muito honrado e, apesar de a Bíblia não registrar, deve ter considerado Abraão um bobinho. Diante dessa liberdade, não pensou nas conseqüências de sua escolha. Olhou logo para as campinas verdejantes e, talvez, pensando: “Vou decidir já, antes que o velho perceba a besteira que fez, arrependa-se e volte atrás!”, disse sem titubear: “Tio, vou para aquele lado.”. E assim fez.
Ló, diante da possibilidade de se dar bem, pensou apenas nas vantagens que poderia obter. Esqueceu-se, porém, de estudar o terreno adequadamente e respeitar o direito do tio e, sobretudo, de consultar o Senhor para saber qual era a vontade Dele (Já se vê que não era uma pessoa movida pela sabedoria do céu). Agiu plenamente movido pelos olhos e coração. E como resultado de tal insensatez teve sérios prejuízos: foi levado cativo por alguns reis da região; foi parar num lugar abominável aos olhos de Deus por causa da corrupção moral do povo; perdeu sua mulher e bens; suas filhas o embebedaram, deitaram-se com ele e geraram filhos que se tornaram inimigos do povo de Israel: Amon e Moabe. Enfim, sua primeira escolha errada o levou a outras que lhe trouxeram enormes perdas materiais, espirituais e emocionais, visto que “um abismo chama outro abismo…” – Salmo 42:8.
Abraão, no entanto, procedeu de modo oposto. Enquanto o sobrinho olhava para a beleza do terreno e da campina, seus olhos estavam fitos em Deus e seus ouvidos atentos para ouvir qual era a vontade do Pai. Ele estava certíssimo de que se o Senhor estivesse consigo qualquer lugar seria excelente, já que a bênção não está no terreno, mas Naquele que criara todas as coisas, inclusive ele mesmo.
Logo, as conseqüências dessa escolha foram contrastantes com as de Ló. Deus o fez prosperar em tudo: gerou um filho, quando não havia mais nenhuma possibilidade para ele nem para Sara, sua mulher; tornou-se o homem mais rico da região e respeitado; tornou-se “pai de uma grande nação” como o Senhor prometera; finalmente, entrou para a história da humanidade como “o pai da fé” e obteve inúmeras outras dádivas.
Percebeu? É certo que sim. No tocante à salvação ocorre o mesmo: Você decide se quer ou não, como diz Apocalipse 3:20:”Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, abrir a porta, entrarei, cerarei com ele, e ele comigo”. Portanto, procure sempre fazer as escolhas certas. Não se baseie tão-somente naquilo que seus olhos físicos podem ver ou no que seu coração quer, pois você pode ser traído por eles. Veja o que as Escrituras Sagradas dizem: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” – Jeremias 17:9. Faça as suas escolhas, tome as suas decisões sempre embasado na vontade de Deus, expressa por meio Sua Palavra – a Bíblia. Se assim agir, insofismavelmente será bem-aventurado em tudo, como diz o Salmo 1º. Não se esqueça: Tudo é uma questão de escolha.
Que Deus o abençoe, guarde, oriente através do Espírito Santo, e o faça bem-sucedido em todas as áreas da sua vida. Essa é a minha escolha para você.
Samuel
23/08/2009 at 12:05
Adorei esse site vou indicar para meus amigos, o conteúdo é parecido com o do http://www.contradicoesbiblicas.com.br
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Karen
29/06/2009 at 00:55
Márcia e Marcos!!!
Na verade não li o texto todo, não sei ao certo o porque, li apenas pequenas partes, que me traduzem “Há muitas que feliz ou infelizmente caminharão conosco por toda a vida. Umas evidentemente produzirão júbilo em nosso coração, já que seus efeitos produzem bênçãos magníficas; outras, no entanto, resultarão em grande pesar e arrependimento, uma vez que trarão sérios prejuízos.”
Enfim adorei o espaço de vocês, vou acompanha-los
abraços
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