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Sinal Amarelo II

     “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.”  (Marcos 13:33)

     Nestes últimos dias, temos nos defrontado novamente com uma situação que nos deixa sobressaltados, apreensivos e inseguros quanto ao futuro. Evidentemente, refiro-me à guerra envolvendo de forma direta a Rússia e a Ucrânia. Indiretamente, porém, ela atinge todo o mundo, uma vez que os reflexos econômico-financeiros e sociais podem atingir mesmo aqueles que estão, geograficamente, bem distantes dos referidos países.  

    Há dois anos, quando explodiram os casos de Covid-19, houve muitos questionamentos a respeito de ser um sinal ou não da volta de Cristo. Por isso, escrevi um artigo chamado Sinal amarelo https://palavradesabedoria.net/2020/03/30/sinal-amarelo/ , no qual falei um pouco sobre esse tema (Está no blog palavradesabedoria.net). Hoje, também tem havido muitas dúvidas e especulações sobre a chegada do anticristo e a volta de Jesus. Por essa razão, quero refletir mais um pouco com você a respeito desse tema.

     De início, é importante fazer uma analogia entre uma construção com rachaduras e o cumprimento das profecias bíblicas. Para muitos, eu sei, pode ser algo muito simplório (Que me perdoem os teólogos!), mas entendo que ajudará na compreensão desse tão relevante tema.

     Conforme já ouvi de alguns construtores, inclusive de quem construiu minha casa, existe uma movimentação natural do terreno. Isso, segundo eles, pode provocar algumas rachaduras, mas, a princípio, não precisa ser motivo de preocupação. No entanto, entendo ser necessário estar atento, pois, se a fendas começarem a aumentar de tamanho, profundidade e em quantidade, pode ser a evidência de que há algo sério ocorrendo com a estrutura da casa. Comprometendo, dessa forma, a segurança de seus moradores, porque pode fazê-la desabar a qualquer momento.

     Quando olhamos para as Sagradas Escrituras, vemos diversas profecias que já se cumpriram como, por exemplo, as que se referiam ao nascimento de Cristo, sua paixão, morte e ressurreição (Isaías 7:14; 9:1 ao 7; 53:1 ao 12; Lucas 2…). Outras estão se cumprindo e ainda existem aquelas cujo cumprimento se dará apenas quando Cristo vier buscar Sua Igreja. 

     Desse modo, pode-se dizer que o mundo tem sido como uma casa. Nele, sempre houve trincas, as quais, ao longo da História, o ser humano sempre tentou remendar. Algumas tentativas deram certo e o problema foi resolvido. Outras até apresentaram bons resultados, porém temporariamente. Logo o problema reapareceu e com mais força ainda. Há, ainda, algumas coisas que não foram e jamais serão resolvidas, já que a ambição, a ganância, o orgulho, a sede de poder, o sentimento de autossuficiência e o desejo, consciente ou não, de ser deus continuarão a existir na História da humanidade.

     “Então o que caracterizaria a proximidade da volta do Senhor?” ─ Talvez seja essa sua indagação. E muito justa, por sinal. Isso nos leva de volta à analogia feita no início. Se as rachaduras existentes em uma casa passarem a aumentar de tamanho e profundidade, se continuarem a surgir novas trincas e se espalharem pelas paredes, laje e piso, é preciso sair imediatamente dali, visto que pode desabar a qualquer momento. Caso alguém insista em continuar sob aquele teto, certamente se tornará vítima da sua decisão tresloucada.

     Quanto ao mundo, o raciocínio é o mesmo. E temos visto que as rachaduras têm aumentado assustadoramente. Compare o que disse o apóstolo Paulo há cerca de 1900 anos com o que você tem presenciado na sociedade atual e reflita a respeito: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes” – 2 Timóteo 3:1-5.   

    Já no tocante às profecias proferidas por Cristo, temos presenciado o cumprimento de várias delas. Veja uma: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” – Mateus 24:12.  Outra trata da perseguição aos cristãos. Estudos diversos têm constatado um grande aumento disso em todo o mundo   (https://noticias.r7.com/internacional/mais-de-360-milhoes-de-cristaos-foram-perseguidos-em-2021-19012022).

     Em Mateus, Cristo fala sobre diversos acontecimentos que podem ser considerados como sinais anunciadores da proximidade de seu retorno, não para pisar esta terra, mas para buscar Sua Igreja. Veja alguns dos versículos nos quais ele revela vários desses sinais de alerta: “Jesus respondeu: Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo! E enganarão a muitos. Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes, {e pestes}, e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores. “Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” – Mateus 24:4-14. 

     Esses eventos mencionados por Cristo devem ser motivo de uma reflexão pessoal. Se fosse somente uma rachadura, até não deveria ser motivo de tanta preocupação. Todavia, por se tratar de muitas trincas, é preciso e necessário estarmos atentos. Caso você pare para analisar questões relacionadas à moralidade, por exemplo, perceberá quanta coisa mudou nestas últimas décadas.

    Isaías profetizou algo cerca de 700 anos antes de Cristo, entretanto parece que foi hoje de manhã: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte! Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça!” – Isaías 5:20-23.

     Por acaso, você não tem visto exatamente essa inversão hoje? E mais: o materialismo/secularismo, o hedonismo   (dedicação ao prazer como estilo de vida), a violência em todos os níveis e com todas as suas facetas têm sido algo notório. Enfim, todo tipo de corrupção está devorando a sociedade atual e, infelizmente, se percebe isso até na vida de pessoas que se dizem cristãs (Aliás, todos nós corremos esse risco!).

     Diante de tudo isso, cabe-nos estar atentos aos sinais da vinda de Cristo. No entanto, é urgente cada um de nós fazer uma incursão dentro de si mesmo, com a intenção de analisar a própria vida à luz das Escrituras. O apóstolo Paulo, ensinando a igreja de Corinto sobre a Ceia do Senhor, diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo (…) Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” – 1 Coríntios 11:28, 31,32.   

     Obviamente, quando Paulo trouxe o ensino acima, estava falando sobre a Ceia do Senhor e como se comportar nessa ocasião. Contudo, o princípio é o mesmo em relação a nós. Ou seja: cada um de nós precisa examinar-se e julgar a si mesmo, tomando como referência a Palavra de Deus, para que entenda se está ou não preparado para o encontro com Cristo, quando ele vier buscar “um povo seu especial, zeloso de boas obras” – Tito 2:14. 

     Geralmente, temos o costume de analisar a vida do nosso próximo. Afinal, quem gosta de enxergar erros em si mesmo? Porém, a Bíblia diz que cada um vai prestar contas de seus próprios atos a Deus. Veja: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” – 2 Coríntios 5:10 (Hebreus 9:27 e Apocalipse 14:13; 20:12 e 13 e 22:12 também falam sobre isso). 

     Portanto, independentemente de essa guerra ser um prenúncio da iminência da volta de Cristo ou não, porque “um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” – 2 Pedro 3:8; Salmo 90:4 – é muitíssimo importante estarmos preparados para esse evento. Para quem morrer nessa guerra ou para qualquer outra pessoa que partir, é como se o Senhor tivesse voltado, pois já não há mais a possibilidade de mudar de vida. No entanto, para nós que ainda vivemos, há tempo, e ele é mais do que oportuno para nos achegarmos mais e mais a Deus. As Escrituras declaram: “Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração” – Tiago 4:8.  

    Então, é hora de observarmos as rachaduras desse mundo corrompido e corruptor e de praticarmos o que disse Jesus: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” – Marcos 13:33. Somente agindo assim, ouviremos a doce voz do Senhor a dizer: “Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo” – Mateus 25:34. Eu quero ser recebido pelo Senhor desse jeito juntamente com minha família. E você?

Uma música antiga e mais que atual.
 

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Como nos dias de Noé

     “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem – disse Jesus.” (Mateus 24:37)      

     Não me entenda mal, nem me tenha por repetitivo. Mais uma vez, gostaria de iniciar o artigo dizendo que já faz muitos dias que esse assunto teima em povoar minha mente. A princípio, relutei em escrever. Entretanto, compreendi que o Espírito Santo deseja que reflitamos a respeito do que declara a Palavra do Senhor a respeito da vinda de Jesus.

     Antes de começar, porém, sinto ser importante falar que cada pessoa tem o direito de acreditar ou não nos escritos bíblicos. Mas, de acordo com as Escrituras Sagradas, a pessoa de fato temente a Deus sempre crê e procura praticar os ensinos e conselhos presentes no texto Sagrado, porque “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” – 2 Timóteo 3:16,17. Portanto, incentivo você a refletir sobre o que o Senhor Jesus diz a respeito  desse assunto, com sua mente e coração abertos, desprovido de preconceitos.

     O texto de Mateus 24:36 ao 44 faz parte dos ensinos de Cristo sobre os sinais que precederiam sua volta para buscar Sua Igreja. Esta é formada por pessoas de todos os tempos, lugares, povos e culturas que decidiram crer nele, aceitá-lo como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador (João 1:11 ao 13) e praticar os ensinamentos divinos.

     Nesse momento específico do ensino, o Senhor está falando que precisamos estar vigilantes, pois ninguém sabe o dia, nem a hora em que ele retornará a terra para buscar seu povo. No entanto, ele continua dando alguns exemplos e algumas pistas dos sinais que precederiam esse evento. Um deles trata do tempo de Noé, cuja história está registrada em Gênesis, capítulos 6, 7 e 8.

     Para facilitar o entendimento, veja a declaração do Mestre: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai. Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem. Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado” – Mateus 24:36-40.

    No versículo 36, o Senhor nos ensina que NINGUÉM sabe exatamente quando acontecerá o evento da sua volta para buscar Sua Igreja. Portanto, se uma pessoa ou denominação religiosa marcar a data na qual isso ocorrerá, estão indo em direção contrária àquilo que Jesus ensinou. Consequentemente, não merece crédito.

     A partir do versículo 37, o Mestre passa a nos orientar, tomando como referência os tempos de Noé, dizendo: “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem”. Esse ponto merece uma atenção especial de nossa parte, pois, a seguir, ele vai mostrar como eram aqueles dias.

     Aparentemente, naquele tempo não havia nada demais. Veja que eu disse aparentemente. No versículo 38, está escrito: “Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca…”

     Talvez você pense e questione: “Mas o que há de errado nisso?” Como eu disse, aparentemente não existe nada de mal nisso. Todavia, esse texto fala de rotina, de costume. De prioridades equivocadas. De psicoadaptação. Ou seja: da adaptação da mente a certos estímulos. Isso é bom, mas também pode se tornar um grande mal, caso esse adaptar-se envolva coisas que nos afastam de Deus, por serem contrárias aos seus ensinos e mandamentos. 

     Para entendermos melhor, é preciso que voltemos a Gênesis (6 e 7). Veja: “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” – 6:5). E mais: “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência” – Gênesis 6:11. Aqui, começa a ficar mais compreensível a fala de Cristo.

     Adaptar-se significa ajustar-se, acomodar-se, amoldar-se ou encaixar-se. Então, entendemos que, de modo geral, a mente dos contemporâneos de Noé já estava completamente ajustada, acomodada, amoldada ou encaixada nos valores, comportamentos, crenças e ideologias, os quais o texto bíblico nos revela que eram totalmente contrários à vontade de Deus. Consequentemente, ofenderam tanto ao Senhor, que ele tomou a decisão de trazer um severo juízo àquele povo.

     Retornando à declaração de Jesus sobre comer, beber, casar-se e dar-se em casamento, entendemos que ele fala de estar tão psicoadaptado e integrado aos valores, costumes, comportamentos e ideologias de seu tempo que já não se faz mais uma avaliação de tudo isso, para verificar se são retos aos olhos de Deus ou não. Desse modo, mesmo as pessoas mais dignas e sinceras começam a agir como os outros, seguindo o fluxo ou a multidão, sendo envolvidas por essa perigosíssima rotina.

     Vale lembrar que seguir a multidão pode ser algo muito nocivo. Afinal, a voz do povo, na maior parte das vezes, não é a voz de Deus. Se fosse, não teriam ignorado seus sábios ensinos, muito menos levado o Senhor à sangrenta cruz. Por isso, é preciso que estejamos atentos aos sinais precursores do retorno de Cristo, apesar de muitos acharem que isso é fanatismo religioso.

     Ainda enfatizando o perigo da rotina e da psicoadaptação em seu aspecto negativo, observemos esse trecho: “…até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem” – Mateus 24:38,39.

     De acordo com os registros bíblicos, Noé levou muitos anos construindo a arca. Certamente durante esse período, ele foi advertindo o povo sobre o juízo divino que estava por vir. Veja: “Ele {Deus} não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas” – 2 Pedro 2:5. Contudo, as pessoas já estavam de tal maneira conformadas ou ajustadas a todas as injustiças, que “acharam” que Noé estava maluco, que era um intolerante, um ultrapassado, um fanático. Então, não lhe deram ouvidos.  

     Hoje nós, todos nós, corremos o risco de também ser totalmente envolvidos pelas “coisas” do nosso tempo que não avaliamos se elas agradam a Deus ou se são abomináveis aos olhos dele. Talvez os pregadores do verdadeiro evangelho, o que está nas Escrituras Sagradas, também sejam considerados fanáticos, ultrapassados, intolerantes, malucos ou quaisquer outros adjetivos depreciativos. Por essa razão, o Mestre continua fazendo essa advertência. 

     “Até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem”. Às vezes, imagino as pessoas debochando de Noé. Talvez algumas delas até o ajudaram a construir a arca para ganhar algum dinheiro. Outras, simplesmente porque gostavam dele como amigo ou simplesmente para ouvirem suas histórias malucas e darem boas risadas de deboche. Afinal, nunca se falara sobre dilúvio. Mas ele veio. E levou a todos, menos Noé e sua família.

     Imagine o desespero das pessoas quando começou a chover e não parava mais. Quantas pessoas que zombaram de Noé e de sua família esquisita foram bater à porta da arca, pedindo socorro. Mas agora nada podia ser feito, porque “o Senhor fechou a porta” – Gênesis 7:16. E, a porta que Deus fecha, ninguém abre; a porta que ele abre, ninguém fecha, conforme lemos em Apocalipse 3:7 e 8.

     “Assim acontecerá na vinda do Filho do homem – disse Jesus.” Observe que esse trecho do sermão de advertência de Cristo é muito importante. Ele está falando de algo que vai se repetir. Ou seja: haverá um dia em que o Senhor vai trazer juízo sobre toda a terra. E eu penso que, se ele disse, devemos dar crédito. Isso significa que enquanto é tempo devemos fazer o que nos admoesta o profeta Isaías: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” – Isaías 55:6. 

     Entendo ser importante lembrar que invocar vem do latim invocare (in= em + vocare= chamar) quer dizer chamar em socorro ou clamar por socorro e sempre está ligado a coisas relacionadas à religião. Mas também nos leva ao sentido de chamar para dentro. Sendo assim, é possível fazer uma ligação com Apocalipse 3:20, onde Jesus diz: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”

     Nesse ponto, cabe-nos umas perguntas. MAS são questionamentos que cada um deve fazer a si mesmo, tomando como fundamento ou princípio o que ensina a Bíblia: Será que Jesus está à porta do meu coração ou dentro dele? Será que já o chamei para dentro ou  tenho ignorado a voz dele, dando preferência às vozes do mundo, sem avaliar se agradam ao Senhor ou se são contrárias aos seus ensinamentos?

     É muito mais fácil, e até cômodo, dar ouvidos às vozes do mundo e convidar suas crenças, valores, comportamentos e ideologias para dentro de nós. No entanto, cada escolha gera uma consequência. Escolher o mal pode até ser mais atraente,  interessante e “politicamente correto”. MAS escolher o bem, embora muitas vezes exija esforço e sacrifício, sempre redundará em aprovação divina e bênçãos, especialmente a salvação eterna: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna – João 3:16.

     Noé entendeu muito bem essa verdade. Por esse motivo, achou graça aos olhos do Senhor – Gênesis 6:8. Atente para isso: aos olhos do Senhor, não do mundo. Quem sabe, do mundo ele só recebeu críticas, insultos, deboches, indiferença e outras coisas ruins. Mesmo assim, decidiu ser diferente e fazer a diferença: “Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus” – Gênesis 6:9.

     Provavelmente muitos consideram esse homem um pregador fracassado. Tanto tempo falando do dilúvio e apenas sua família foi convencida de que ele falava a verdade. No entanto, o conceito de sucesso e de fracasso de Deus é diferente do nosso. Assim, ele foi um bem-sucedido, pois conseguiu levar seus entes queridos aos pés do Senhor. E nós também seremos um sucesso, se conseguirmos apresentar ao Pai aqueles que ele colocou aos nossos cuidados.

     Existem muitos sinais em nosso tempo que revelam o cumprimento das palavras de Jesus e precisamos atentar para este ensino: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências/paixões mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piedosamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade/injustiça e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” – Tito 2:11-14.

     Como nos dias de Noé, temos visto a multiplicação da maldade, da perversidade, da violência em todos as áreas sociais. Vemos ainda a corrupção e a iniquidade em todos os setores ou segmentos, especialmente na política, cujo resultado é morte de pessoas e o aumento da miséria. Além disso, o ser humano está numa corrida desenfreada em busca de “felicidade e do prazer”. E, para atingir tal objetivo, não importa os meios empregados, ignorando totalmente os ensinos do Senhor.  

     Aliás, a iniquidade parece ter sido institucionalizada, ou seja, oficializada legalmente. Assim, o certo tornou-se errado e o errado, passou a ser considerado como correto. MAS as Sagradas Escrituras declaram: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal; que fazem das trevas luz e da luz, trevas; do amargo, doce e do doce, amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião” – Isaías 5:20,21)

     Também vale lembrar que Deus sempre avisa seus servos sobre as coisas que vão acontecer. Foi assim no tempo de Noé e também no do profeta Amós e de tantos outros: “Certamente o SENHOR Soberano não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas” – Amós 3:7. Do mesmo modo, há de ser quando o Senhor decidir que é o momento de buscar Sua Igreja. Por isso, ele já nos avisou faz quase dois mil anos.

     Para concluir, quero destacar que é assaz importante levar a sério o que o Senhor disse. Deus vela por sua palavra para fazê-la cumprir: “O Senhor me disse: Você viu bem, pois estou vigiando para que a minha palavra se cumpra” – Jeremias 1:12. Portanto, que cada um de nós questione a si mesmo sobre esse assunto. Sonde o próprio coração para ver se está dando prioridade a Deus e fazendo aquilo que é reto e justo aos olhos Dele ou não.

     Caso detecte que não está vivendo de acordo com a vontade do Senhor, é hora de seguir o conselho do apóstolo Paulo: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” – Romanos 12:2.

     Também importa estar atento ao que o Senhor Jesus diz: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” – Marcos 13:33 e ouvir a sua doce, suave e insistente voz a dizer: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” – Apocalipse 3:20.

Sugestão de música: Ele vai voltar – Marinalva

Visite também meu canal no YouTube: Português com Marcos Araújo e amplie seu aprendizado da Língua Portuguesa com o uso dos textos bíblicos.

 

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“Oscar” celestial

Oscar 2014

Todo ano, a indústria cinematográfica americana promove um dia para premiar os melhores atores e diretores de filmes lançados. Nesse dia, prepara-se o recinto do evento com o que há de mais bonito e sofisticado, pois os nomes mais importantes do cinema se farão presentes para receber o Oscar ou para testemunhar a entrega do prêmio aos vencedores.

No entanto, não é apenas Hollywood que faz um evento dessa natureza. No Brasil, também se faz isso em vários segmentos e envolve profissionais diversos, tais como: artistas, atletas, agências de publicidade com seus comerciais e campanhas educativas. Para estes, prepara-se algo pomposo, que os colocarão em evidência em todo o país, especialmente no meio profissional em que atuam.

Ao pensar sobre isso, entendo que é realmente importante que haja esse reconhecimento, sobretudo quando se trata de realizações honestas, as quais vão produzir efeitos positivos para a sociedade. Nada é mais gratificante do que ser reconhecido e valorizado. Isso eleva a autoestima e motiva ainda mais a pessoa a prosseguir e a melhorar sua atuação.

Também ao refletir sobre esse assunto (premiação), vejo como Deus é maravilhoso. Ele preparou juntamente com Jesus e o Espírito Santo um dia especial para a entrega do “Oscar” aos seus filhos, a fim de demonstrar que reconhecem e valorizam aquilo que eles fizeram enquanto estiveram aqui na terra.

Creio ainda que a entrega do prêmio será no dia das Bodas do Cordeiro, quando todos os que permaneceram fiéis até a morte (Apocalipse 2:10) serão convidados a sentar-se à mesa com Cristo para festejar as batalhas vencidas aqui na terra. Certamente foi por essa razão que o Senhor disse: “Seja fiel até a morte e lhe darei a coroa da vida”.

Acredito piamente também que foi com a intenção de nos motivar que Jesus disse em Apocalipse 22:12: “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra”.

     Por isso, quero que entenda e que jamais se esqueça disso: Read the rest of this entry »

 

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