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Apenas parte do vocabulário

Palavra II

Todos os dias, mesmo que não percebamos, incluímos novos conceitos e experiências à nossa vida. Alguns deles são positivos, porém outros são altamente negativos ou improdutivos.

Acrescentamos também novas palavras, especialmente se somos leitores assíduos ou ouvimos pessoas com formações diferentes. Desse modo, enriquecemos nosso vocabulário, o que dá condições de nos comunicar de forma mais precisa com todas as pessoas ao nosso redor. E isso é muito bom.

No entanto, nem sempre basta incorporar novas palavras ao vocabulário. É necessário que elas tenham significados precisos para nós mesmos e também à mensagem que desejamos transmitir aos interlocutores, ou seja, aos indivíduos a quem ela é destinada. Assim, de fato o objetivo será satisfatoriamente alcançado.

    Outro dia, enquanto estava assistindo ao filme ‘Uma questão de fé’, uma fala presente num diálogo me chamou à atenção por sua profundidade e coerência. O contexto no qual ela foi empregada era o seguinte: Uma moça com formação pessoal cristã foi para a universidade e começou a vacilar em sua fé. Então um rapaz muito convicto de seus valores cristãos fez alguns questionamentos a ela, dizendo-lhe a seguir que muitos adicionam Jesus à sua vida, entretanto não permitem que ele seja realmente seu Senhor. Desse modo, levou a jovem a refletir sobre sua vida espiritual.

Depois disso, passei a pensar bastante a respeito. E a questionar ainda mais a mim mesmo, pois não quero fazer como se estivesse numa rede social. Nela, acrescentamos pessoas, curtimos suas postagens e até compartilhamos o que consideramos interessante ou importante. Mas, se algum “amigo” pisar na bola, falar ou fizer algo de que discordamos, nós o excluímos sem que isso pese na consciência.

Lamentavelmente, parece que hoje muitos agem assim em relação a Deus. Para estes, ele até faz parte de seu vocabulário cotidiano. Usam expressões como “graças a Deus”, “se Deus quiser”, “Deus me livre” e outras semelhantes a essas. Todavia, quando supõem que Ele não atendeu aos seus desejos ou requer alguma mudança em seus comportamentos, atitudes, conceitos e valores, excluem-no sem piedade do mesmo modo que se faz no facebook, por exemplo.

Mas não convém que seja assim. Para o verdadeiro cristão, Deus não pode ser apenas um conceito ou uma palavra que pode ser deletada a qualquer momento. Não importa apenas adicioná-lo ao repertório de palavras bonitas que almejamos usar, talvez até para impressionar alguém. É necessário que ele seja real e pessoal.

É preciso ainda que ele seja nosso amor maior e Senhor da nossa vida. Isso significa acatar seus ensinamentos como verdadeiros e pautar a vida em conformidade com seus ensinos. Veja o que disse Jesus em Marcos 12:29 e 30, respondendo a uma pergunta do jovem rico: “O mais importante é este: Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças”.

Antes de tudo, amar significa dar crédito ou o devido valor a ele e às suas palavras. Logo, quando alguém diz que o ama, mas rejeita seus ensinamentos, precisa fazer um autoavaliação, pois as duas coisas devem seguir na mesma direção. De maneira alguma pode haver incoerência ou contradição entre elas.

Quando lemos Apocalipse 1:3, encontramos a seguinte declaração: “Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”.

Já em II Timóteo 3:16 e 17, as Escrituras dizem: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”.

Quando Deus não é apenas uma palavra que faz parte do nosso vocabulário, damos ouvidos a seu Filho, Jesus, que ensinou da seguinte maneira: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Tal palavra quer dizer que Deus passa a ocupar em nossa vida o lugar que é dele por direito e ele se torna prioridade para nós. Buscar o reino de Deus implica aceitar seu governo sobre nós, já que todo reino tem um rei, o qual estabelece leis que precisam ser acatadas e respeitadas. E as de Deus não são pesadas ou penosas – I João 5:3.

Hoje, o que vemos são pessoas criando suas próprias leis espirituais, as quais vão ao encontro de seus próprios interesses, não considerando os mandamentos do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Portanto, como num reino terreno, mesmo que as intenções sejam boas (o que é raro), estão desrespeitando o que foi estabelecido por Deus.

Por outro lado, em todo reino, os súditos também têm direitos, inclusive o de proteção. Da mesma maneira acontece em relação a Deus. Se estamos sob o seu governo, temos direito àquilo que sua palavra ensina e promete, pois ele é fiel e justo – I João 5:14. Não porque o merecemos, mas por causa de seu amor e de sua maravilhosa graça, a qual ele faz abundar sobre nós (Efésios 2:8 e 9).

Para quem o Senhor não é apenas uma palavra a mais, a busca da justiça de Deus é uma constante. Ou seja, tal indivíduo continuamente procura agir conforme aquilo que é assegurado pelo Direito, justo e digno. Contrapondo-se, então, ao que temos visto atualmente: pessoas fazendo de tudo para atingir seus inescrupulosos objetivos, mesmo que isso signifique proceder com desonestidade, roubar, matar, trapacear, corromper-se.

Quanto aos que colocam o reino de Deus e a justiça dele em primeiro lugar, Jesus prometeu que todas as demais coisas lhes serão acrescentadas. Que coisas? Aquelas de que necessitamos como, por exemplo, alimento, roupa, proteção, paz e outras semelhantes.

Para finalizar, quero dizer que estamos vivendo tempos trabalhosos, conforme a Bíblia fala em II Timóteo 3:1 ao 5. Portanto, se quisermos permanecer de pé diante das tempestades, é preciso que Deus, Jesus e o Espírito Santo não sejam meras palavras de nosso repertório linguístico. Eles precisam ser reais como de fato o são. Assim, podemos recorrer a eles a qualquer momento, bom ou ruim, que seremos ajudados, socorridos, acolhidos em seus braços de amor, misericórdia e justiça. Sendo assim, não delete Deus da sua vida nem deixe de dar crédito aos seus mandamentos – Mateus 13:8.

Sugestão: Música Acredito do cantor Leonardo Gonçalves.

 

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LIBERDADE RELIGIOSA

No Brasil,  temos o que muitos cristãos ao redor do mundo gostariam de ter e não têm: a liberdade para adorar o nosso Todo Poderoso Deus, a Jesus nosso Salvador e ao Espírito Santo nosso instruidor. No entanto, muitos de nós não usufruímos desse privilégio e continuamos em nossas casas confortáveis esperando que Deus venha ao nosso encontro de forma milagrosa. No Egito, após um Culto para celebração do Natal, que lá é comemorado em 07 de janeiro, cristãos foram mortos a tiros e nada é feito para que os direitos de proteção deles seja preservado.

Continuo pensando que se isso ocoresse no nosso maravilhoso Brasil muitos que se dizem cristãos não assumiriam sua postura frente a situações semelhantes a essas. É possível que o verdadeiro cristianismo ocorra de fato em lugares onde a perseguição é evidente e violenta. Provavelmente, muitos dos que lotam igrejas à procura apenas de bênçãos materiais não suportem as perseguições quando elas de fato chegarem por aqui. O que não falta muito para acontecer. Se com olhares discriminatórios muitos cristãos se envergonham do Amor de Cristo, o que seria deles se o vento da violência a cristãos assoprasse em nossas terras brasileiras? Fica essa interrogação para você pensar enquanto lê a noticia divulgada hoje pela Missão Portas Abertas sobre o episódio que citei acima.

Leia a seguir, na íntegra, essa reportagem: Read the rest of this entry »

 
 

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