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Confiança: um dos segredos da paz

confiança

Muitas vezes, experiências negativas com pessoas de carne e osso como nós geram consequências que transcendem, ou seja, vão além dos relacionamentos humanos. Seus efeitos podem afetar terrivelmente nosso relacionamento com Deus.

Isso ocorre porque, mesmo inconscientemente, transportamos para a relação com o Senhor os mesmos conceitos que regem as relações humanas. Além disso, também colocamos no mesmo pacote nossas decepções e frustrações, cujo peso é um fator decisivo para aumentar nossa incredulidade. Como consequência, os laços com Deus ficam estremecidos e comprometidos, gerando grandes prejuízos. Porém, não precisa ser assim.

Para isso, podemos aprender com a história de diversas pessoas e situações vividas por elas, especialmente aquelas que estão registradas nas Sagradas Escrituras. No entanto, antes de mergulhar em uma delas, é bom saber o que, de fato, significa confiança.

Essa palavra vem do latim confidentia; originada de confidere, que significa acreditar plenamente, com firmeza.  Ela é formada por com, intensificativo, mais fidere, “acreditar, crer”, que deriva de fides, “fé”. Também é relevante entender o significado de confiar: pôr algo, alguém ou a si próprio sob a guarda ou os cuidados de outrem.

Agora, sim, podemos viajar pela história de Abraão, o qual, antes se chamava Abrão. Para isso, voltemo-nos para Gênesis 12:1 ao 3. Nesse texto, vemos Deus se dirigindo a Abraão e dizendo-lhe: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção”.

Esse homem era riquíssimo. Era casado com uma bela mulher, a quem muito amava.  Além disso, vivia de forma confortável próximo de seus entes queridos. Logo, não tinha nenhum motivo aparente para sair da sua zona de conforto. Sendo assim, podia, perfeitamente, argumentar com o Senhor, dizendo-lhe que estava bem ali e que não tinha a mínima intenção de mudar-se.

Além do mais, como seria pai de um grande povo, ou pai de multidões, se não tinha nenhum filho? Para piorar, ele e sua mulher já estavam envelhecidos. Complicando um pouquinho mais, Sara era estéril. Portanto, havia bastantes motivos para ele não crer e nem confiar naquelas palavras. Muito menos, para deixar o seu cantinho, não é mesmo?

No entanto, ele decidiu crer e confiar que Deus tinha algo muito maior do que ele já possuía e que os planos do Pai eram superiores aos seus. Mas… Como foi possível? Read the rest of this entry »

 

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Conselhos para uma vida feliz

Mais uma vez sou grato a Deus pela oportunidade de poder compartilhar com vocês os ensinamentos que tenho aprendido Dele. “Conselhos para uma vida feliz” é o meu 3° livro. Ele nasceu de um sonho e em 15 dias estava escrito.

Agora, chegou o dia do lançamento: 15/04/2017, às 19h00, na Livraria Nobel do Tivoli Shopping em Santa Bárbara d’Oeste.

Agradeço a todos os que puderem comparecer e aos que, de perto ou de longe, têm incentivado meu trabalho. Será uma honra tê-los num momento tão importante!

lançamento

 

 

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Convite de casamento

Casamento

O casamento é uma das celebrações mais valorizadas por pessoas de todas as culturas. Em algumas delas, as comemorações duram vários dias, com muitos comes e bebes, músicas e danças.
Para o povo judeu, não é diferente. Ao contrário, por saber que é uma instituição divina, esse povo lhe dá extrema importância. Por isso, os israelitas chegam a festejar por trinta dias a união de seus filhos, parentes ou amigos (os que possuem mais dinheiro). Já aqueles que têm menos recursos comemoram por uma semana.
Talvez seja por essa razão, ou melhor, pelo valor que atribuem ao casamento que Jesus decidiu iniciar seu ministério de milagres numa festa dessa natureza, para a qual ele e sua família haviam sido convidados.
Ao refletir sobre esse episódio, podemos verificar que há grandes lições que podem ser aplicadas a nós hoje. Portanto, quero convidá-lo a viajar comigo por essa extraordinária história registrada no Evangelho de João, capítulo 2:1 ao 11.
A primeira delas é que existem eventos que são extremamente valiosos para nós e, justamente por isso, gostamos de compartilhar com pessoas as quais consideramos preciosas. Isso fica bem claro numa cerimônia de casamento quando reunimos familiares e amigos para testemunhar nossa felicidade (2:2).
Com essas duas famílias não ocorreu de outra forma. Tenho por certo que procuraram organizar as coisas da melhor maneira possível, a fim de que aquela data fosse realmente marcante para todos, mas especialmente para os noivos.
A segunda é que, apesar de ser algo tão maravilhoso por ter sido instituído por Deus – e ele não fez ou faz nada de ruim – o casamento não está isento de problemas, muitas vezes já no início, pois, por mais competentes que sejamos, somos falíveis. Logo, mesmo aquilo que planejamos com extremo cuidado, pode apresentar falhas. E foi o que aconteceu com eles: no auge da festa, o vinho acabou (2:3).
Você pode imaginar como seria constrangedor e humilhante para os noivos e para seus pais ver os convidados pedirem vinho e não haver mais para servi-los?
Certamente, um começaria a acusar o outro de ter falhado ou de ser mão-de-vaca por ter comprado pouco. Os noivos, quando soubessem, poderiam brigar porque cada um sem dúvida iria defender os seus. Os convidados começariam a falar mal (o que ocorre mesmo quando se oferece um verdadeiro banquete, visto que sempre há uns infelizes que têm prazer em difamar). E tudo isso faria uma ocasião tão importante ter um final bem vexatório.
Por isso, a terceira está intimamente ligada à primeira, uma vez que aquele casal e seus pais agiram sabiamente quando fizeram os convites, pois dentre os que foram convidados por eles estava Jesus.
Quero aqui fazer uma consideração assaz relevante: se eles tivessem convidado a todas as demais pessoas, mesmo as mais importantes e influentes daquela cidade ou região é bem provável que o problema não seria resolvido e a situação ficaria ainda mais vexatória.
No entanto, como já vimos, ali estava Jesus. Read the rest of this entry »

 

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