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Ver ou conhecer Jesus? – Um plano melhor

         “Zaqueu, desça depressa, porque, hoje, me convém pousar em sua casa.” (Lucas 19:5)   

Zaqueu - o publicano 

          Há alguns anos, escrevi um artigo chamado Ver ou conhecer Jesus?*. De lá para cá, já ministrei sobre esse tema em algumas igrejas. E, em cada uma dessas ocasiões, o Espírito Santo levou-me a abordar novas lições que podemos aprender com esse texto, pois a Palavra de Deus, assim como as misericórdias dele, se renovam dia após dia – Lamentações 3:22-23.  

          Agora, gostaria de compartilhar com você mais um pouco daquilo que o Senhor trouxe ao meu coração nesses últimos dias. Para isso, tomarei como base o texto de Lucas 19:1-10, no qual está registrada a rica e enriquecedora história de Zaqueu.

          Para início de conversa, pergunto-lhe: Por que esse homem, mesmo sendo judeu, decidiu trabalhar como cobrador de impostos para o império romano, uma vez que isso geraria sérias consequências de ordem relacional para ele e sua família?

           Talvez, um dos motivos pelos quais ele tomou essa decisão foi o desejo de ter estabilidade financeira para si e para os seus. Quem sabe, desejasse ter proteção, pois, como diz o ditado, se não posso com o inimigo, junto-me a ele. Além disso, podemos supor que tenha sido movido pela ambição, pelo poder, ganância por riquezas, status social, fama ou algo semelhante ao que foi dito.

          Embora as Escrituras não informem a razão de Zaqueu ter feito essa escolha, sabemos que ele se tornou não apenas um cobrador de impostos, mas o chefe deles, e rico, conforme lemos em Lucas 19:2. Isso, por certo, lhe dava autoridade e uma certa respeitabilidade.

          Por outro lado, também gerava olhares de inveja dos romanos e de reprovação por parte dos judeus, seus irmãos. Desse modo, ele não se encaixava nem entre aqueles que dominavam seu povo, nem entre os judeus, os quais o viam como traidor, ladrão e pecador, segundo ainda veremos.

          Neste ponto, preciso fazer outros questionamentos a você: Por que esse homem resolveu procurar Jesus? Será que não havia conquistado tudo o que queria? Afinal, como se diz popularmente, ele já estava com a mula na sombra. 

          Quem sabe, em determinado momento da vida, Zaqueu começou a passar por uma crise existencial, ou seja, um descontentamento que surge devido à insatisfação ou à confusão com a própria identidade, sentido e propósito de vida.

          Presumo que esse homem passou a questionar sua identidade, pois estava agindo como um romano, mesmo sendo judeu. Também suponho que começou colocar em xeque o sentido da sua vida: Será que realmente vale a pena viver? A vida é só isso? Além do mais, penso que ele se viu questionando qual seria o propósito da sua vida.

         Partindo desse raciocínio, penso que ele se sentia imensamente vazio e triste. Por isso, talvez dissesse para si mesmo: A vida deve ser mais do que isso. Deve existir algo maior e melhor do que poder, estabilidade, fama, sucesso, bens e riquezas. Deve haver uma forma de ser realmente feliz e me sentir realizado.         

          Mas… Por que ele tomou a decisão de ver quem era Jesus? Ou ainda: Como ele ficara sabendo da existência do Mestre?

          O evangelista Lucas também não registrou essa informação. Porém, presumo que em suas andanças pelas ruas de Jericó, além de xingamentos e provocações de seus irmãos, ele ouvia as pessoas falando sobre o novo rabi, cujas palavras tocavam profundamente o coração das pessoas e estava realizando coisas extraordinárias, inclusive ressuscitando mortos.

          Quem sabe, foram outros cobradores de impostos que lhe falaram sobre esse homem que estava causando alvoroço com seus ensinos recheados com uma autoridade, poder, carisma e empatia nunca vistos antes. Ou teria sido algum de seus empregados? Será que a esposa dele tinha ouvido de uma de suas amigas enquanto comprava mais um vestido chique no “shopping” da cidade?

          Não sabemos. Mas o que de fato importa é que ele ouviu falar do Mestre e tomou a sábia decisão de ir ver quem era esse homem fantástico. E assim foi. Contudo, havia alguns impeditivos: era de pequena estatura, existia uma multidão ao redor de Jesus e ele não era bem-vindo naquele lugar – Lucas 19:3. O que fazer então?

          Diante desse obstáculo, ele teve a brilhante ideia: “E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia [Jesus] de passar por ali” – Lucas 19:4.

          Você consegue imaginar essa cena inesperada, inusitada e constrangedora, isto é, o chefe rico que estava pagando um grande mico?!

          Imagine você andando na rua e ouvindo falar que uma pessoa muito importante está por ali. Então resolve ir vê-la. Ao se aproximar, vê uma grande autoridade, ou quem sabe seu pastor, correndo e subindo numa árvore para ver também. O que você pensaria? O que diria?

          Certamente pensaria que esse indivíduo havia perdido o juízo. Se fosse seu pastor, talvez você tentaria se esconder para que ele não o visse. E, se alguém dissesse: “Olha o pastor da sua igreja!” Quem sabe, como Pedro você negaria conhecer “aquele homem”. Pode ser que o negasse muito mais que três vezes. E eu me incluo nessa também.

          Para Zaqueu, porém, naquele momento, não importava o que diriam ou pensariam as pessoas que o vissem pagando aquele mico. Ele estava decidido a ir em frente, independentemente do apontar de dedo da multidão. Por esse motivo, elaborou uma estratégia incomum e deu um jeito. Era o Modo Zaqueu de fazer as coisas acontecerem. Assim, finalmente ele poderia ver aquele rabi de quem ouvira falar tantas coisas maravilhosas, inovadoras, revolucionárias.

          Para surpresa dele, quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa” – Lucas 19: 5. Esse era o Jeito Jesus de realizar as coisas.

          É sempre assim. Pensamos que temos a solução definitiva para algum problema, mas o Senhor nos mostra uma melhor. Zaqueu queria ver Jesus, o que poderia acontecer a uma boa distância. Por isso subiu na figueira. Entretanto, o Mestre queria relacionamento pessoal; por essa razão, ordenou que ele descesse.

          Em uma das profecias messiânicas, o profeta Isaías declarou o seguinte sobre o nascimento de Jesus: Portanto, o Senhor mesmo lhes dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel – Isaías 7:14. E em Mateus 1:23, lemos o seguinte: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.” (Emanuel, do hebraico Immanu’El significa: “Deus conosco“.).

          Percebeu? Jesus é Deus conosco. Isso significa que ele está entre nós, perto de nós, junto conosco e em nós. Desse modo, para o Senhor, não bastava apenas ser visto por Zaqueu. Cristo queria proximidade, relacionamento, olho no olho.

          Além do mais, em sua onisciência, ele sabia que existiam necessidades mais profundas do que esse homem imaginara até então. E não somente na vida dele, mas na da sua família também. Afinal, ninguém adoece sozinho. Quando um ente querido não está bem, há reflexos em todos (ou muitos) que estão ao redor, especialmente na vida do cônjuge e filhos.

          Sendo assim, era mais uma oportunidade para mostrar não só a Zaqueu, mas a todos que ele realmente era o Emanuel e queria fazer parte da vida de quem estivesse disposto a se relacionar com ele.

          Quando Zaqueu ouviu o convite do Mestre e teve a percepção do que isso significava, apressou-se, desceu depressa – Lucas 19:6 – e recebeu Jesus gostoso. (Ou, como dizem outras versões, com grande alegria, exultante.)

          O que é receber gostoso? Já vou explicar. No entanto, antes, pergunto-lhe: Por acaso, alguém que você não via há um tempo, ao encontrá-lo, ficou tão feliz que o abraçou tão forte para matar a saudade, que deu a impressão de que quebraria seus ossos? Eu suponho que foi isso que Zaqueu fez.

          Aquela forma de receber o Mestre demonstrou que, mesmo inconscientemente, ele sentia uma grande saudade de Deus e necessidade do amor e do abraço do Senhor. Também revelou o quanto se sentiu valorizado e honrado, o que seu povo não fazia, obviamente com razão.

          Mas pensa que saiu barato esse encontro? Não. Nem um pouco. Veja como Lucas, o evangelista, registra a reação da turma do bocão: “Vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador” – Lucas 19:7.

          Notou o rótulo que deram a Zaqueu? Um homem pecador. Por certo, também o chamavam de ladrão, de traidor e outros adjetivos tão “carinhosos” quanto. E, talvez, também rotulassem sua mulher e seus filhos de “a mulher do pecador, ladrão, traidor…” e “os filhos do pecador, ladrão, traidor…”.

           Nós somos desse jeito. Temos o hábito de rotular as pessoas: o bêbado, o drogado ou o noia, a adúltera, o preguiçoso, o narigudo, o burro, a esquisita, o gordo, a girafa etc. Segundo consta, Gisele Bündchen, modelo mundialmente conhecida, era chamada de Olívia Palito na escola e não arrumava namorado por ser muito magra e alta. Também era considerada o patinho feio da família.   

          Felizmente, o olhar e o conceito do Senhor sobre nós são diferentes. E isso ficará bem claro no fim da história. Todavia, cabe agora voltar os olhos para a declaração desse novo homem que nasceu a partir do encontro com Cristo: “E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado” – Lucas 19:8.

          Observe como o encontro dele com Cristo foi impactante. Segundo vimos, talvez um dos motivos que o levaram a se tornar um chefe dos cobradores de impostos foi a ganância pelo dinheiro, bens ou outras riquezas. Contudo, agora, ele percebeu que tudo isso era pouco perto do que Jesus lhe proporcionara e decidiu, espontaneamente, dar metade de seus bens aos pobres.

          Quero frisar isto: foi uma decisão pessoal. Jesus não o obrigou a fazer a doação. Nem a nós também. Entretanto, o amor ao próximo, o qual resulta em generosidade, inundou a alma desse homem, produzindo esse tipo de atitude.

          E mais: ele disse que, se em alguma coisa tivesse defraudado alguém, restituiria quatro vezes mais. Em outras palavras: não queria que sua nova vida fosse manchada por nada. Queria estar em paz com Deus e com as pessoas, como convém a todos aqueles que decidem se tornar de fato discípulos de Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” – 2 Coríntios 5:17 – ARC.

          Agora, leia o mesmo texto na Nova Versão Transformadora: “Logo, todo aquele que está em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início!”. Aqui, a mensagem ficou ainda mais clara. E na nova vida com Cristo não podemos ficar arrastando fardos ou dívidas do passado, se houver.

          Diante da postura de Zaqueu, Jesus fez a seguinte declaração: “Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão, porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” – Lucas 19:9-10.

          Cabem aqui algumas reflexões ou considerações:

  • Como Zaqueu, muitas vezes fazemos escolhas com as intenções ou motivações erradas, supondo que está tudo certo. Afinal, achamos que precisamos fazer qualquer coisa para sermos felizes. No entanto, ainda que a princípio tudo pareça bem, com o passar do tempo percebemos que existem outras que são muito mais importantes e necessárias. Principalmente nosso relacionamento com Deus, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador – Efésios 2:1-10.
  • Muitas vezes, queremos apenas ver o Senhor à distância com medo do que as pessoas podem falar, por não querermos um compromisso sério com ele ou com medo de não sermos aceitos, por nos considerarmos indignos do seu amor. E tentamos fazer as coisas do nosso jeito. Todavia, não é do nosso jeito. É como o Mestre quer. Isso ficou claro na estratégia de Zaqueu: subir na figueira. Mas Jesus lhe disse para descer.
  • Ver é algo que se pode fazer à certa distância. Entretanto, o Senhor quer muito mais: ele quer proximidade; quer relacionamento pessoal, pois é o Emanuel, ou seja, Deus conosco: “O Senhor está perto de todos que o invocam, sim, de todos que o invocam com sinceridade” – Salmos 145:18.
  • As pessoas enxergavam esse homem apenas como um pecador, ladrão e traidor. No entanto, Jesus o via como um filho de Abraão. Isso quer dizer “como um filho de Deus” ou “como alguém que, pela fé, é herdeiro das mesmas bênçãos que o Senhor prometeu a Abraão e aos seus descendentes”.

          Com você e comigo não é diferente. As pessoas podem nos rotular de qualquer coisa (e às vezes realmente damos reais motivos para que nos rotulem), pois elas só conseguem ver aquilo que é exterior ou que se manifesta através das nossas atitudes e comportamentos. Mas nosso Senhor e Salvador vai infinitamente além: ele não vê apenas nosso passado, presente e erros; Deus enxerga nosso futuro como um verdadeiro filho dele: “Eu serei seu Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-poderoso” – 2 Coríntios 6:18.

          Portanto, o que importa de fato é como Deus nos vê e o que diz a nosso respeito, não como as pessoas nos veem e o que falam sobre nós.

  • Mesmo que Zaqueu não fosse um corrupto ou um ladrão, ele era pecador, como todos nós também somos: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” – Romanos 3:23 – e “Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque” – Eclesiastes 7:20.

  E mais: “Se afirmamos que não temos pecados, enganamos a nós mesmos e não vivemos na verdade. Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmamos que não pecamos, chamamos Deus de mentiroso e mostramos que não há em nós lugar para sua palavra” – 1 João 1:8-10.

Simplificando: todos nós somos pecadores. E o pecado nos torna “perdidos ou mortos espiritualmente”, ou seja, sem direito à salvação eterna, a qual só é possível por causa da morte de Jesus Cristo: “Pois o salário do pecado é a morte, mas a dádiva de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” – Romanos 6:23.

Então foi para nos reconciliar com Deus e nos dar salvação que Cristo veio ao mundo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” – João 3:16-18.

  • Naquela ocasião, jesus disse: “Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão, porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” – Lucas 19:9-10.

Note que Jesus levou salvação àquela casa, isto é, não somente para Zaqueu. Todos ali precisavam ser salvos. Conosco e com nossa família não é diferente. Sem Cristo, estamos irremediavelmente perdidos e precisamos de um Salvador. E o único autorizado por Deus é o Senhor Jesus, que declara: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14:6.

  • Pela leitura do texto, percebemos que a princípio Zaqueu pensou apenas em si mesmo. Talvez porque estivesse tão aflito, angustiado ou não desse o devido valor à sua família. Quem sabe, seu desejo era só uma curiosidade e pensasse que não precisava de Deus, que estava tudo bem. Porém, Jesus tinha um plano melhor e sabia que toda a sua casa precisava de socorro. Esse plano incluía salvação para a família.

Quem sabe a história desse homem se assemelha muito à sua. Talvez você não tenha percebido o quanto precisa de Jesus. Pode até ser que pense que sua família precisa, mas você não. Ledo engano!!! Todos nós precisamos. E o Senhor, que sonda o mais profundo do nosso coração e para quem não há nada encoberto, sabe perfeitamente que precisamos com urgência dele e de salvação.

Portanto, ao encerrar este artigo, quero dizer a você: Aceite o Senhor agora mesmo. Assim, espiritualmente será chamado de filho de Deus: “Mas, a todos que creram nele [Jesus] e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus” – João 1:12. Faça como Zaqueu: a partir daquele encontro, ele e a família dele começaram a escrever uma nova história em parceira com o Senhor. E você também pode fazer isso. Inclusive exatamente agora, se quiser.

 Porém, caso você já tenha convidado Jesus para ser seu Senhor e seu Salvador, quero incentivá-lo a permanecer firme, pois, “por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar/se mantiver firme até o fim, esse será salvo” – Mateus 24:12-13. Assim, certamente ouvirá o Senhor a dizer: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” – Mateus 25:34.

 

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E se Deus simplesmente não existe?

“Deus está morto!” (Nietzsche)  

          Faz muitos dias que a pergunta do título tem vindo à minha cabeça. Geralmente, ela vem seguida por outros questionamentos, os quais almejo compartilhar com você. No entanto, não digo isso apenas pela força do hábito ou somente para justificar a escrita deste artigo. Ao contrário, realmente corresponde à verdade. Então, entendi que o Espírito Santo quer nos levar a refletir sobre o tema em questão.

     Dada a insistência dessas interrogações, perguntei à minha esposa, e aos meus filhos, grande parte do que registrarei aqui. Afinal, se foi bênção para nós, visto que nos levou à reflexão e ao diálogo, considero que poderá ser para você, sua família e outras pessoas de sua intimidade também.  

     Para início de conversa, preciso dizer que estes escritos não têm a mínima pretensão de ser um tratado teológico e, de fato, não o são. São apenas considerações. E, quem sabe, provocações, as quais poderão contribuir para aproximá-lo ainda mais do Senhor para, assim, desfrutar da companhia dele e de suas copiosas bênçãos.

     Desde os tempos mais remotos, o ser humano sempre tentou se relacionar ou se relacionou com a divindade. Evidentemente, na maior parte das vezes, o fez de modo equivocado, criando seus próprios deuses “à sua imagem e semelhança”, isto é, de acordo com aquilo que sua mente criativa (mas limitada e pecaminosa) pôde compreender*. Desse modo, surgiu aquilo que se chama idolatria, a qual é, terminantemente, proibida por Deus – Êxodo 20:1 ao 6. 

      Outros tomaram a decisão de não acreditar na existência de um Ser Supremo, Criador e Mantenedor de todas as coisas. Nietzsche (1844-1900, filósofo alemão), por exemplo, fez a célebre, mas infeliz declaração: “Deus está morto!”**. Entretanto, ele se foi sem conseguir provar a veracidade de sua afirmação. E, desde então, bilhões continuam a crer que há um Criador e Mantenedor do Universo.

     A partir desse ponto, quero fazer-lhe parte dos mesmos questionamentos que fiz à minha família e torço para que você também os faça aos seus entes queridos:

  • Se alguém decide crer na existência de Deus, que prejuízos pode ter?
  • Se decidir crer, que benefícios terá?
  • Se decide não crer, que perdas terá?
  • Se decide não crer, que benefícios terá?
  • Para alguém afirmar categoricamente que Deus simplesmente não existe, o que é necessário e indispensável?
  • Alguém já conseguiu esgotar todas as possibilidades sobre esse assunto?
  • Diante da resposta à questão anterior, qual é a escolha mais sábia a fazer?

     Fiz tais indagações à minha família em momentos diferentes e sem a interferência de um membro na resposta do outro. Todavia, as respostas foram praticamente iguais. Veja parte delas:

  • Quem optar por acreditar na existência de Deus deixará de “aproveitar” algumas coisas, tais como: sexo descompromissado, bebidas, drogas lícitas e ilícitas, corrupção, fazer aquilo que vem à cabeça sem se preocupar com consequências eternas, não ficar preso a sentimento de culpa, não ser “escravo” de uma religião, e outros semelhantes a estes.
  • Escolhendo crer, terá uma vida de paz interior, evitará muitos problemas de saúde, com a lei, com a justiça, com a família. Porém, o principal de tudo é que desfrutará de uma eternidade com o Senhor: “E esta é a promessa que ele {Jesus} nos fez: a vida eterna” – 1 João. E mais: “Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus” – Filipenses 4:7 – Nova Versão Transformadora.

     Veja ainda o que Jesus disse que aconteceria àqueles que decidissem viver de acordo com a vontade do Senhor: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo…” – Mateus 25:34. E, quando questionado por Pedro sobre o que receberiam aqueles que decidiram segui-lo, Jesus Respondeu: “… todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna – Mateus 19:29. Ou seja: Cristo quis dizer que haverá muito mais benefícios do que prejuízos destinados a quem o seguir.

  • Decidindo não crer, deixará de desfrutar da comunhão e companhia do Pai, de uma vida de paz e, o pior de tudo, não passará a eternidade com o Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos…” – Mateus 25:41. Já em Marcos 16:15 e 16, o Mestre disse: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Que palavras fortes!
  • Caso tome a decisão de não crer, os “benefícios” serão poucos e temporários. Por exemplo: fazer determinadas coisas que dão prazer carnal, riquezas e status social, mas que poderão ser grandes laços, como diz Provérbios 16:25: “Há caminhos que a pessoa considera corretos, mas acabam levando à estrada da morte” – Provérbios 16:25 – NVT.

     Vale lembrar que muitas dessas “coisas” que grande parte da sociedade considera boas e prazerosas não são vistas com bons olhos ou não são aceitas nem por pessoas que se consideram ateias. Logo, não é algo que os “caretas e fanáticos cristãos” inventaram. Quaisquer indivíduos que buscam uma vida sensata, reta e saudável para corpo, mente, emoções, relações familiares e sociais batalham para viver o mais longe possível dessas “coisas”.  

  • Para um indivíduo bater o martelo sobre esse tema, ou seja, afirmar de forma categórica e irreversível que Deus simplesmente não existe, que é uma criação humana para justificar suas fraquezas ou mesmo ignorância, ele deve esgotar todas as possibilidades de controvérsia ou contestação. Isso significa provar de modo irrefutável que quem se opõe está errado. Então lhe pergunto: “Alguém já conseguiu essa façanha???”. Provavelmente, dirá que não. E estou nessa com você!

Que eu saiba, não há ninguém no mundo que conseguiu esgotar tudo que diz respeito a determinado assunto, seja ele qual for. Sempre existem outros que contribuem para o aperfeiçoamento da descoberta ou do invento. Basta pensar no avião, cujos inventores são o brasileiro Alberto Santos Dumont e os irmãos Wright (pelo menos, para os estadunidenses). Note que após essa invenção muitas coisas foram aprimoradas. E continuam sendo.

Do outro lado da ponte estão aqueles que decidiram crer, a despeito de qualquer coisa. Para exemplificar, basta ler a história de Noé (Gênesis, capítulos 6,7 e 8) e Abraão (a partir de Gênesis 12). Eles tinham tudo para duvidar da existência do Criador, pois as circunstâncias conspiravam contra eles. Entretanto, esses homens tomaram a sábia decisão de crer, e os resultados foram maravilhosos e eternos. O primeiro deu continuidade a espécie humana e o segundo deu origem ao povo de Israel, do qual Jesus é o descendente mais proeminente e ilustre. E mais: eles fazem parte da Galeria dos Heróis da Fé – Hebreus 11.

Sei que estes exemplos estão muito distantes na cultura e no tempo. Contudo, grandes cientistas que fizeram e fazem parte da História por causa de seus grandiosos feitos também creram em Deus, independentemente do que os incrédulos diziam. Veja alguns deles: Nicolau Copérnico (1473-1543), Johannes Kepler (1571-1630), Galileu Galilei (1564-1642), René Descartes (1596-1650), Isaac Newton (1642-1727), Robert Boyle (1791-1867), Michael Faraday (1791-1867), Gregor Mendel (1822-1884), Kelvin (William Thompson) (1824-1907), Max Planck (1858-1947), Albert Einstein (1879-1955) ***. Certamente, você já estudou sobre eles e seus feitos na escola.

 Além desses, que ainda estão distantes da nossa realidade, gostaria de citar Augusto Cury, um médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro, famoso pelos seus livros na área de psicologia. Inclusive é o autor da Teoria da Inteligência Multifocal.

Esse homem que, provavelmente, é hoje o escritor brasileiro mais lido no mundo, declara com frequência que era um grande ateu. Por isso, passou a estudar a Bíblia, especialmente a História de Jesus, para desmascarar os cristãos. Mas, quanto mais estudava, mais se convencia de que estava errado. Mesmo aplicando métodos científicos para provar que tudo que os cristãos falavam era uma grande besteira, não tinha como humilhar os crentes. Por fim, foi fisgado por Deus e hoje é um grande defensor da fé no Senhor.   

     Quando lemos os capítulos de 37 a 42 de Jó, encontramos um diálogo de Deus com esse homem. Ele fizera alguns questionamentos e o Criador passou a lhe responder. Como a conversa é muito extensa, vou pegar apenas o capítulo 38:4, onde o Senhor lhe pergunta: “Onde você estava quando lancei os alicerces da terra? Responda-me, se é que você sabe tanto” – Jó 38:4. (Se puder, leia o capítulo inteiro.)

     Evidentemente, Jó não tinha uma resposta satisfatória. Por isso, quando chegamos ao capítulo 42, vemos esse homem reconhecendo sua pequenez, humilhando-se diante de Deus e declarando: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” – Jó 42:5,6.

     Vale lembrar que no capítulo 1º:1, lemos a seguinte declaração sobre Jó: “Na terra de Uz, vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e se afastava do mal”. Mesmo tendo todas essas virtudes, parece-me que ele possuía apenas um conhecimento religioso-teórico do Senhor. Em outras palavras, ainda lhe faltava o mais importante: uma experiência e um relacionamento pessoal com Deus. Certamente foi por essa razão que afirmou já ter ouvido falar, mas que, a partir daquele momento, seus “olhos tinham visto o Senhor”.

     Diante de tudo isso, só me resta fazer algumas considerações:

  • Quando fiz esses questionamentos ao meu filho primogênito, ele disse: “Essa é a Proposta de Bleise Pascal”. (Confesso que não a conhecia.) E de fato está coerente com o que esse homem teorizou. Então, quero usar a mesma linha de raciocínio que Pascal empregou: Se você decidir não crer em Deus, estará correndo o perigosíssimo risco de trocar o que é eterno e infinito pelo que é temporário, efêmero e finito. Mas, caso decida acreditar, trocará o passageiro pelo eterno. O finito pelo infinito.
  •  Quanto a mim, a escolha já está feita: Como não posso esgotar todas as possibilidades para provar que Deus não existe, tomo a firme decisão de continuar crendo, pois não quero tocar a eternidade ao lado do Criador por uma eternidade longe dele. Por isso, sigo a máxima dos judeus: “Mesmo não entendendo, decido obedecer ao Senhor”.
  • Ademais, procuro lembrar-me do que disse Davi, o homem segundo o coração de Deus – Atos 13:22: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus” – Salmos 53:1. Já que não quero ser um néscio, opto por crer.
  • Talvez você me diga: “Mas eu creio em Deus. Já tive muitas experiências com ele”. Excelente!!! Que tal fazer esses questionamentos às pessoas que você ama, levando-as a uma reflexão, a um autoexame e a uma conversa rica e proveitosa? Assim, contribuirá para o êxito, a felicidade e salvação delas.
  • Quem sabe, você tem servido ao Senhor somente de maneira religiosa, ou seja, apenas seguindo uma tradição, sem se questionar se está agindo de acordo com o que a Bíblia ensina ou não. Há muitas pessoas que, apesar de toda a sinceridade e devoção, exercem sua fé sem fundamentá-la na Palavra de Deus, seguindo apenas o que ensina a tradição religiosa ou o que o líder diz. Por isso, apenas cumprem tarefas ou rituais religiosos, sem nunca se relacionar intimamente com o Senhor como ele deseja: “Eu serei seu Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-poderoso” – 2 Coríntios 6:18. É assim que Deus quer se relacionar com você e comigo: Pai perfeito e amável e filho.
  • Se você está entre aqueles que não creem em Deus, eu gostaria de, respeitosa e humildemente, pedir que fizesse esses questionamentos a si mesmo. Perguntasse se não está trocando o Eterno Deus e bênçãos eternas por coisas temporárias, fugazes. Caso o faça com sinceridade, veja o que o Altíssimo afirma: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” – Jeremias 29:13. Observe ainda: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. E mais: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.” – Salmos 51:17; 34:8.

Em Mateus 5:5, Jesus declarou: “Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança”. Em outras palavras, o Mestre estava a dizer que são felizes as pessoas cujo coração é humilde, porque terão uma herança da parte do Eterno Deus.

Um dos sentidos da palavra humildade é “reconhecimento de que não sabe tudo ou não consegue fazer tudo sozinho”. Portanto, talvez seja seu momento de reconhecer e ser humilde o suficiente para dizer ao Senhor que não acredita que ele existe, mas que, se ele de fato é real, se não é uma enganação ou fruto de fanatismo religioso, que se revele de alguma maneira. Afinal, se ele realmente existe, você só tem a ganhar aqui na terra e, por fim, uma eternidade junto com o Senhor.

Sei perfeitamente que não posso e não consigo convencer ninguém de que Deus existe. Na realidade, nem é o meu papel. Conforme disse Martinho Lutero: “Nosso trabalho é levar o evangelho aos ouvidos, e Deus levará dos ouvidos ao coração”. E Jesus ensinou que é o Espírito Santo quem convence e ensina cada um de nós sobre as coisas do Pai – João 14:26; 16:8.  

Para finalizar, incentivo você a ouvir o que Jesus disse a Tomé, o descrente, depois da ressurreição: “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!” – João 20:27-29. Caso você atenda a esse chamado do Senhor para ser crente nele, haverá ganhos que repercutirão na eternidade. Afinal, como disse a personagem Maximus, do filme Gladiador, é lá que tudo reverbera. Pense nisso.    

Prof. Marcos Araújo

Sugestão de música: Bem Supremo – Adhemar de Campos (Acústico ao vivo)

Sugestão de filme: Em defesa de Cristo (baseado numa história real)

     *Leia mais em: https://super.abril.com.br/ideias/deus-esta-morto-nietzsche/

     ** Livro: O fator Melquisedeque – O testemunho de Deus nas culturas de todo o mundo – Don Richardson

    *** Cientistas que criam em Deus: http://www.monergismo.com/textos/apologetica/cientistas_famosos.htm

    **** Augusto Cury: https://www.ebiografia.com/augusto_cury/   

 

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Mantenha distância

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Sempre que trafegamos pelas rodovias, ou mesmo em vias urbanas, vemos caminhões ou similares com a seguinte advertência: “Mantenha distância”. Normalmente, trata-se de veículos que transportam produtos inflamáveis ou corrosivos. Outros, porém, levam quaisquer tipos de cargas, mas, ainda assim trazem esse alerta.

Talvez, por ser algo muito comum, os olhos leem, mas o cérebro parece não mais dar a devida importância à mensagem em questão. Isso, obviamente, pode representar um grande perigo a quem se aproxima demais. Justamente por essa razão, é comum, até demais, ocorrerem acidentes gravíssimos, os quais poderiam ser evitados se os motoristas levassem a sério esse aviso. Vidas seriam poupadas. Sofrimentos e prejuízos diversos não fariam parte da vida de tantas pessoas, não é mesmo?

Fazendo uma analogia com as demais áreas da vida, ou seja, uma relação, correlação ou aproximação, veremos que há muita semelhança. Quando tratamos da área espiritual, isso fica ainda mais evidente. Por esse motivo, quero compartilhar com você algumas reflexões sobre a necessidade de manter distância do mal. Para isso, veja o que diz Jó 1:1: Havia, na terra de Uz, um homem chamado Jó, íntegro, reto (ou justo), que temia a Deus e fugia do mal.

Considero essa declaração bíblica sobre Jó como uma das mais belas a respeito de uma pessoa. Entretanto, além da beleza, nela existem preciosas lições, as quais, se compreendidas e acatadas, sem sombra de dúvida evitarão que sejamos atropelados pelas carretas e caminhões que trafegam pela mesma estrada da vida que este veículo tão frágil, que somos todos nós.

A primeira coisa que me chama à atenção é que esse homem era (re)conhecido por sua integridade, isto é, por ter-se mantido ileso, intato, que não foi atingido ou agredido. No texto em questão, quer dizer que ele não havia sido afetado negativamente pela decadência moral e espiritual existentes em seu tempo. Apesar de conviver com a desonestidade e a falta de valores éticos, morais e espirituais de seus contemporâneos, Jó continuava sendo honesto. E, se você almeja obedecer aos mandamentos divinos, também precisa viver dessa maneira.

A segunda é que o texto declara que ele era reto. Segundo o dicionário, essa palavra quer dizer “que não tem curvatura, cujo traçado é linear; direto, direito. Em outras palavras: significa que ele seguia pela estrada da vida sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda. Isso me faz lembrar do que Deus disse a Josué: “Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar” –Josué 1:7.

Pelo que percebemos aqui, Jó agia desse modo. Ele se mantinha dentro da linha traçada por Deus. Ao fazer essa declaração, lembrei-me da antiga propaganda de uma marca de tênis. Ela mostrava duas situações bem distintas. Numa, a pessoa começava a correr em linha reta, entretanto, em pouco tempo, ia tombando para a direita e trombava num poste, porque estava calçando uma marca qualquer.

Logo em seguida, a segunda cena mostrava alguém que corria à vontade, fazia as curvas normalmente e chegava ao seu destino sem o menor problema porque usava o calçado da marca X. Pelo registro bíblico, vemos que Jó era assim, pois usava o calçado da obediência à palavra do Senhor. Além disso, vemos que ele era direito, ou seja, seguia a lei e os bons costumes; justo, correto, honesto; andava de acordo com os costumes, as normas morais e éticas etc.; certo, correto, justo.

Certamente foi por isso que esse homem recebeu tanto crédito de Deus e um lugar de destaque nas páginas do Livro Sagrado para os cristãos. Mas isso não é privilégio dele, pois o Pai não tem filhos prediletos: “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas” – Atos 10:34. Por isso, nós também precisamos e devemos ter tais características. Mesmo que vivamos no meio de tanta podridão moral, devemos viver dignamente diante do Senhor e dos nossos pares. Aliás, o Senhor não nos chamou para sermos iguais, mas diferentes (Romanos  12:2). Humildemente diferentes para o bem.

Outra razão que incluiu Jó nas Escrituras foi o fato de ser temente a Deus. Temer nesse caso não significa ter medo. O temor a Deus é um sentimento de Read the rest of this entry »

 

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Segundo o coração de Deus

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“… Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração…” (Atos 13:22)

     Outro dia, enquanto ministrava um estudo na escola bíblica, perguntei aos participantes qual seria, de acordo com o ponto de vista deles, a razão pela qual Deus fez tal declaração.     Evidentemente, as respostas foram muitas e variadas. Por exemplo: ele era obediente; temente; adorava ao Senhor com inteireza de coração; era destemido e justo; quando pecou, reconheceu seu erro e prostrou-se, arrependido, aos pés de Deus; e outras tão relevantes e verdadeiras quanto essas. Mas, para mim, ainda faltavam justificativas, as quais considero muito importantes. Por isso, almejo compartilhá-las com você.

Davi amava Deus, a Sua palavra  e também estar no templo. Em toda a sua trajetória de vida, constatamos isso em suas declarações e atitudes. Porém, é no livro dos Salmos que fica ainda mais clara essa intensa paixão. E, como entendo que a história dele pode nos inspirar e motivar, convido você para ver alguns textos que esclarecem o que foi dito acima.

Veja o que ele declara: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?” e também: “Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água” (Salmos 42:2; 63:1; veja ainda 143:6).

Muitos de nós temos sede de muitas coisas: dinheiro, fama, sucesso, reconhecimento humano, atenção e carinho (o que é justo), riquezas, bens materiais e coisas semelhantes a essas. Já Davi tinha sede de Deus. Mas… o que significa isso? Quer dizer que tinha um desejo vivo, ardente e imoderado, o  qual o levava a buscar a face do Senhor continuamente.

Mais uma razão está no fato de o salmista ter imenso prazer em ir ao templo do Senhor: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” – Salmo 122:1. Ele chega ao ponto de dizer que “vale mais um dia nos teus átrios do que em outras partes mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios” – Salmo 84:10.

Outro motivo pelo qual Deus se refere a Davi dessa maneira é seu prazer em meditar na e guardar a palavra do Pai. Veja o Salmo 119:20,140,174: “Como anseio pelos teus preceitos!”; “Como anseio pelos teus preceitos!” “Anseio pela tua salvação, Senhor, e a tua lei é o meu prazer”.

O resultado de tudo isso não poderia ser outro: tornar-se um homem segundo o coração de Deus, sábio e bem-sucedido. Veja: “Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro. Os teus mandamentos me tornam mais sábio que os meus inimigos, porquanto estão sempre comigo. Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos teus testemunhos. Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos teus preceitos” – Salmo119:97ao100.
Se Davi colheu tantos frutos por causa da sua forma de ser e de agir em relação ao Senhor, também nós podemos. No entanto, é preciso atentar para as mesmas coisas que ele. Em outras palavras: ter sede de Deus, isto é, um desejo vivo, ardente e sem moderação; amar a Sua palavra (Uma pesquisa recente revelou que apenas 26% dos evangélicos leem a Bíblia diariamente. Que triste!); alegrar-se quando pode ir à casa do Pai; sentir prazer na lei do Senhor, pois é bem-aventurado o homem que possui esse sentimento e medita na Sua lei de dia e de noite – Salmo 1º:2 e 3. Agindo assim, certamente seremos pessoas segundo o coração de Deus.

 

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Andar com Deus

Enoque andava com Deus

Recentemente, eu disse à minha esposa que existem, na Bíblia, algumas declarações sobre homens e mulheres de Deus, as quais sempre me vêm à mente. Elas possuem um grande significado espiritual não apenas para eles, mas também para cada um dos que querem estar em comunhão com o Senhor e no centro da Sua vontade.  E, por considerá-las relevantes, almejo compartilhá-las com vocês. Mas, como são várias, agora falarei sobre apenas uma.

A primeira delas diz respeito a Enoque. Há poucos registros sobre esse homem, por isso não sabemos exatamente o que ele fez que tanto agradasse a Deus. No entanto, independentemente de sabermos ou de deixarmos de saber, em Gênesis 5:22 diz: “E andou Enoque com Deus 300 anos…”. Já no versículo 24, lemos: “E andou Enoque com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus para si o tomou”. Ou como declara a Nova Versão Internacional: “… pois Deus o havia arrebatado”.

Que palavra maravilhosa! Enoque fez uma sábia escolha. Provavelmente, muitos de seus contemporâneos optaram por andar sozinhos, seguindo seus próprios pensamentos, ouvindo seu coração (nem sempre tão sábio) e agindo de acordo com seus conceitos, muitas vezes equivocados, e preconceitos. Quem sabe tantos de seus familiares ou amigos decidiram ouvir orientações de pessoas sem nenhum temor ou compromisso com o Senhor e seguir a estrada da vida com elas. Entretanto esse homem decidiu andar com o Pai.  Como consequência de sua escolha, o Senhor o tomou para si.

Todavia, não se engane. Creio que não foi nada fácil nadar contra a correnteza. Estou certo de que muitos dos que se diziam seus amigos ou mesmo familiares quiseram convencê-lo de que estava perdendo tempo e sendo tolo por procurar viver com integridade e fidelidade a um Deus a quem nunca tinham visto.

Considerando que viveu 365 anos, talvez em sua juventude Enoque nadou a favor da correnteza, isto é, de acordo com os princípios do mundo como os demais de sua geração. Por isso, estava em paz com as pessoas, mas não com o Senhor. Contudo chegou o momento no qual ele entendeu seu desígnio e passou a nadar contra a correnteza, o que exigiu dele grande esforço e coragem.

Talvez, por toda a pressão sofrida, em algum momento ele tenha pensado que estava agindo como um tolo confiando em Deus. É possível que, por causa da sua fé, sofreu alguns prejuízos de ordem financeira ou relacional. Pode ser que perdeu grandes amigos ou que familiares se afastaram dele, deixando-o triste, chateado ou até magoado. Mas ele não desistiu. Não perdeu o foco. Ele prosseguiu marchando em direção a Deus com quem por certo tivera muitas e belas experiências.

Quem sabe sua história tenha alguma semelhança com a desse homem. Talvez, por professar sua fé no Senhor, pessoas importantes para você passaram a discriminá-lo, como aconteceu com minha família quando tomou a decisão de entregar sua vida a Cristo.

Talvez, justamente nesse momento da sua vida você tem questionado ou se questionado se realmente vale a pena servir ao Senhor, manter sua integridade, crer e manter sua fé em um Deus ao qual nunca viu. Mas, creia, tenho uma boa notícia para você: vale, sim, a pena seguir em frente. Há um avultado galardão para aqueles que seguem caminhando, mesmo que em vales, desertos ou montanhas, conforme nos diz o escritor aos Hebreus, capítulo 11:35: “Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão”.  Ou seja: existe grande ou exagerada recompensa.

Para finalizar, quero voltar a Enoque. Lembre que andar com Deus trouxe-lhe um excelente resultado: o Senhor o tomou para si. Certamente, havia milhares e milhares de pessoas em sua época. Entretanto só ele recebeu esse presente do Pai. Somente ele entrou para a História. No entanto, a melhor notícia que tenho para você é que o Senhor também quer tomá-lo para si. Portanto, mantenha sua fé, sua confiança e sua integridade a Deus. Não desista. Persista. Prossiga para o alvo, pois: “Nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3:20 e 21).

 

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João-Bobo

Boneco-Joao-Bobo

Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão.” (Salmo 37:23,24)

Há um brinquedo com uma característica curiosa: sua base é bem pesada e a parte superior, muito leve. Por isso, mesmo que alguém o incline para os lados, não fica inclinado: sempre volta à posição de origem – a vertical. Seu nome? João–bobo. Não sei se esse é seu verdadeiro nome, mas é assim que o chamam na região de onde vim.

Ainda que lhe venha parecer uma tolice de minha parte, a imagem desse brinquedo me faz pensar na vida, especialmente no que tange à área espiritual e, automaticamente, na parábola de Jesus a respeito de dois construtores: um insensato e o outro, prudente (Mateus 7:7 ao 11).

O primeiro construiu sua casa sobre a areia. Talvez por querer economizar tempo, porque seria mais fácil escavar um terreno arenoso; dinheiro, já que exigia menos material e a mão-de-obra seria mais barata. Quem sabe não quis nem sequer contratar um engenheiro ou arquiteto para elaborar um projeto seguro e confiável – ou ainda por desejar facilidade.

O outro optou por construir sobre a rocha. Já imaginou o trabalhão que deu escavar/cavar nesse tipo de terreno? Quanto custou o projeto e a execução dele? E o tempo que gastou?

Entretanto, tudo é uma questão de escolha. E as colheitas que fazemos refletem muito bem o tipo de semente semeada (Gálatas 6:7: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”), o tempo e os recursos empregados durante a construção.

Então podemos ver os seguintes resultados das escolhas feitas, das sementes plantadas, sobretudo quando sobreveio a tempestade.

A casa do primeiro certamente ficou pronta em menos tempo e exigiu menos investimento. Porém, diante das adversidades, ruiu e foi grande a sua queda, uma vez que ela não possuía alicerce e estrutura capazes de suportar a força dos ventos e das águas. Aquilo que em princípio parecia ser lucro, ser esperteza, tornou-se uma terrível dor-de-cabeça, um imenso prejuízo, desgraça e vergonha.

O segundo construtor foi muito mais prudente e sensato, não se preocupando com o tempo e com os recursos necessários para fazê-la com segurança, e a fez no tipo de solo adequado. Logo, estava preparada para enfrentar e resistir à força das águas e dos ventos, os quais batiam com enorme ímpeto contra ela e, mesmo assim, permanecer em pé e intacta. E foi isso o que ocorreu: depois da tempestade, estava ela de pé, firme e imponente.

Metaforicamente falando, o construtor que edificou sua casa sobre a areia é aquele que se apóia em filosofias e conceitos humanos ou em seu próprio “achismo”. Deus declara em Jeremias 17:5,9 e 10: “Maldito o homem que confia no homem, que faz da humanidade mortal a sua força, e aparta o seu coração do Senhor. (…) Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor,  esquadrinho o coração e provo os rins; isto para recompensar a cada um segundo a sua conduta e conforme o fruto das sua ações”.

Por quê? Porque confiar cegamente em si mesmo ou em outrem é um gigantesco erro. Somente em Deus podemos depositar plenamente nossa confiança. Ele é infalível e imutável. “Não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19)

Pode ser também o cristão que não alicerça sua vida espiritual nem a física, emocional, psicológica, familiar, profissional, financeira ou qualquer outra área dela sobre a Palavra do Altíssimo, sobre a oração e o jejum. Tais pessoas desabam, sucumbindo com imensa facilidade e rapidez diante das intempéries. Sua queda é perceptível a todos. Sua desgraça é gigantesca e pode até afetar os que estão ao seu redor. (Já viu alguma história assim? Que tristeza, não é?)

Já aquele que erigiu sua casa sobre a rocha é o cristão sábio, o qual fundamenta todas as áreas da sua vida nos mandamentos e promessas de Deus. Cultiva uma rotina de leitura da Palavra e meditação, isto é, investe tempo em refletir a respeito do que leu, como ensina o Salmo 1º:1,2: “Bem-aventurado – feliz de verdade – o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”. Mantém um período de oração (“Orai sem cessar” – I Tessalonicenses 5:17) e jejum (“E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.” – Lucas 2:37).

Não quero dizer, no entanto, que você deve deixar seus afazeres, suas obrigações cotidianas para se dedicar a isso. O que desejo lhe transmitir é que precisa investir tempo em sua vida espiritual. O tempo que você pode. Caso contrário, não terá sabedoria e forças para enfrentar o dia mau e permanecer em pé.

Um cristão sábio, portanto, não se deixa levar por filosofias humanas, “achismos”, conceitos ou preconceitos. Assim, ao ser atingido por alguma tempestade, pode até tombar para os lados, mas não será destruído, não sucumbirá, não entrará em desespero, não entrará em pânico, não ficará prostrado. Antes, como águia, ele sairá renovado e fortalecido daquela situação, e não provará do opróbrio (vergonha intensa e contínua) nem afetará negativamente quem está ao seu redor.

Ao contrário, servirá de exemplo vivo para outros que também precisam vencer, mas não sabem como, pois, nessa situação e nessa pessoa, verão cumpridas as promessas que dizem: “Porque o justo sete vezes cairá, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.” (Provérbios 24:16) e “Toda arma forjada contra você não prosperará, e toda a língua que se levantar contra você em juízo você a condenará…” (Isaías 54:17).

Meu querido, o construtor sábio é como o joão-bobo: pode até tombar para um lado e para o outro ao passar por alguma adversidade; entretanto, sempre voltará ao centro, onde é o seu lugar. É uma pessoa estável, que não teme falsos rumores (“Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor. O seu coração está seguro e nada temerá. No final, verá a derrota dos seus adversários.” – Salmo 112:7,8)

Também é ou será um indivíduo que não vive pela lógica do mundo, mas pela de Deus (“E não se conformem com este mundo, mas sejam transformados pela renovação da sua mente/entendimento, para que experimentem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.” – Romanos 12:2). Por isso, convido você a ser também um “joão-bobo” (no bom sentido da palavra, é claro).

Que o Senhor o abençoe rica e abundantemente em tudo e lhe dê sabedoria – a coisa principal, como nos diz Provérbios 4:7 –, a fim de que você também seja um construtor sábio, cuja casa permanecerá inabalável e intacta, mesmo em meio às mais fortes e aterradoras tempestades que vierem açoitá-lo ao longo da sua trajetória aqui na terra.

 

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SEJA FEITA A TUA VONTADE

nas mãos de Deus, Deus cuida

Espírito Santo – Fernanda Brum

Quando lemos o versículo em que Jesus se coloca à disposição de Deus totalmente, – “ Pai, passa de mim esse cálice, todavia seja feita a Tua vontade.”-  nos alegramos pelo fato de Jesus ter morrido na cruz em nosso lugar e por esse motivo temos livre acesso ao trono da Graça. Quando nos deparamos com Paulo que diz: “A tua graça me basta”, nos damos o direito de dizer como ele e nos colocar na plena dependência de Deus, crendo que seremos capazes de viver assim independente da situação. Onde pretendo chegar? Talvez nunca de fato imaginamos o que vem a ser viver apenas com a graça de Deus. Gostaria de refletir com você algumas situações:

  • Se faltar o pão em nossa mesa e o dinheiro no nosso bolso, seremos capazes de dar graças por tudo e viver na dependência de Deus?
  • Se faltar a saúde, diremos e faremos como Jó? Adoraremos a Deus mesmo assim?
  • Se estivermos a beira da morte sem entender o motivo do nosso declínio, seguiremos adorando a Deus até nos restar um último suspiro?
  • Se o Senhor pedir nossos filhos como fez com Abraão, seguiremos firmes na nossa fé?
  • Se o Todo Poderoso Deus entregar em nossas mãos uma criança com necessidades especiais, seremos capazes de entender a vontade de Deus e continuar O adorando em espírito e em verdade? Read the rest of this entry »
 
 

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AMIGO DE DEUS

Meu amigo é aquele em quem confio

Meu amigo é aquele em quem confio

Amigo de Deus – Adhemar de Campos

      É bom ter amigos?

     Essa pergunta parece ser muito tola, porém, nesse contexto, ela é pertinente, a fim de que possamos refletir um pouquinho sobre esse tema tão relevante, especialmente nos dias de hoje, nos quais tem sido cada vez mais difícil encontrar tempo para alimentar uma verdadeira amizade ou experiências desagradáveis anulam o desejo de ter alguém com quem compartilhar assuntos e coisas significativas, pois, como diz o ditado popular, “gato escaldado tem medo de água fria”.

      No entanto, mesmo que tenhamos vivenciado traições ou sabido de outros que foram vítimas de “amigos da onça”, isto é, pessoas que não mereceram a confiança depositada nelas, não podemos criar um falso absoluto a respeito disso.

      O que é um “falso absoluto”?

      Para facilitar a compreensão, exemplificarei de modo bem simples: Juca tem um pai injusto. Então ele aplica a tal experiência o seguinte raciocínio: Joca é pai. Ele é injusto; logo, todos os pais são injustos. Entendeu?

      Mas… O que significa amigo? Read the rest of this entry »

 

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O poder de Deus operando na Índia

 

Mulher Indiana

Mulher Indiana

 

Temos uma grande liberdade de expressar nossa fé aqui no Brasil. Esse é o paraíso para os cristãos viverem em liberdade. Não podemos, em hipótese nenhuma, reclamar de perseguição, discriminação ou algo parecido em nosso país.

Muitas vezes, nossa pobre imaginação não consegue imaginar o que significa a expressão “perseguição aos cristãos“. Não conseguimos mensurar o tamanho sofrimento vivido pelos nossos irmãos onde a liberdade religiosa não existe. A mim, paira uma pergunta no ar: “Se vivêssemos num lugar como esse, amaríamos ao Senhor do mesmo modo como amamos aqui no Brasil?” Não pretendo deixar aqui nada que possa levar-nos a uma única e rápida resposta. Quero apenas que eu e você reflitamos sobre essa questão.

Há um vídeo produzido pela Missão Portas Abertas que traz o depoimento de uma irmã indiana e sugiro que você pare alguns minutos para ver o que a fé em Jesus Cristo pode fazer na vida de uma pessoa que, embora com milhares de deuses à disposição, resolveu crer no único Senhor e Salvador e o quanto ela tem sido agraciada, acolhida e valorizada pelo Senhor Todo-Poderoso.

 

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VONTADE X RAZÃO

pensativo

Vontade do Pai – Aline Barros

Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua {disse Jesus}.” (Lucas 22:42)

          Ao longo de sua vida, Jesus transmitiu-nos inúmeros exemplos a ser seguidos e ensinamentos a ser praticados. Todos eles, evidentemente, assaz relevantes; verdadeiros tesouros “escondidos” nas Escrituras. Por isso, como alguém procura incansavelmente por uma jóia de rara beleza e valor, assim deve procurá-los todo aquele que almeja viver para a glória de Deus e desfrutar de todas as bênçãos conquistadas a preço de sangue por Cristo.

          Dentre esses verdadeiros diamantes, quero destacar um que se faz presente na abertura desse texto: a importância de submeter a vontade à razão.

          Então, para início de conversa, veja comigo o significado do vocábulo “vontade”, segundo o Dicionário Brasileiro Globo: Faculdade de querer, de livremente praticar ou deixar de praticar algum ato; necessidade física ou moral. (Do latim voluntate.)

         Como um indivíduo pleno, Jesus era dotado dessa faculdade e, obviamente, podia fazer uso dela a qualquer momento, caso quisesse. Inclusive no que dizia respeito ao sacrifício que faria por nós na cruz. Read the rest of this entry »

 

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