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Arquivo da tag: Estudos Bíblicos

Tempo para tudo

Time

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para cada propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1)

Já faz algum tempo que venho refletindo sobre esse tema tão apetitoso, profundo e complexo. Talvez, seja porque muitas vezes me sinto meio escravizado pelo relógio. São tantos os compromissos diários, que me parecem poucas as vinte e quatro horas de cada dia. Às vezes, dá a impressão de que preciso de umas seis horas a mais.

Por outro lado, em outras ocasiões fico até com a consciência meio pesada por ter a sensação de que desperdiço tempo com algumas coisas, as quais, aparentemente, não são tão importantes. Como assistir à televisão, por exemplo. Assim, vivo certo dilema: “Fazê-las ou não fazê-las? Eis a questão”. Não sei se esse também é o seu caso. Porém, caso seja, ou mesmo não sendo, almejo compartilhar com você algumas reflexões sobre o tempo, baseadas em Eclesiastes 3:1 ao 8.

A primeira delas é que, como foi dito no texto de abertura deste artigo, tudo tem o seu tempo determinado e também para cada propósito debaixo do céu, ou seja, aquilo que se busca alcançar. Portanto, querer algo antes do momento estabelecido por Deus ou mesmo por alguém que exerce autoridade sobre nós, como nossos pais, pode não ser de fato uma bênção. Por essa razão, gerar terríveis consequências ou um resultado bem abaixo da expectativa. Provocando, assim, frustração, decepção ou não a satisfação total e o prazer esperados.

Talvez você até esteja pensando que “viajei”. Por isso, quero convidá-lo a relembrar comigo a Parábola do filho pródigo – Lucas 15:11 ao 24. Antes, porém, desejo recordá-lo de que parábolas são narrativas figuradas, cujo objetivo é transmitir uma lição de moral ou um ensinamento de vida. Elas eram muito comuns no Oriente e Jesus, como uma pessoa integrada à cultura de seu tempo e de seu povo, usou-as magistralmente com o intuito de ensinar profundas verdades terrenas e espirituais aos discípulos e às multidões que se sentavam a seus pés para aprender.

Nessa história, vemos que o filho mais moço quis, antecipadamente, sua parte da herança. Isso se constituía em um grande desrespeito ao seu pai, e há aqui muitas coisas a serem analisadas. Contudo quero me ater somente ao fato de ele não estar amadurecido o suficiente para administrá-la com a sabedoria e a competência necessárias. Consequentemente, em pouco tempo torrou todo o dinheiro e passou a mendigar o pão. Vale lembrar que ele chegou a desejar a comida dos porcos, mas nem isso lhe davam. Então, aquilo que ele pensava ser bênção, recebê-lo antes do tempo lhe gerou muita dor, sofrimento e prejuízos desnecessários.

A segunda: existe tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou – 3:2. Em outras palavras: é preciso esperar a semente germinar, a planta crescer, florescer e dar frutos. Só depois de passar por todos esses estágios é que os frutos estarão maduros e prontos para serem saboreados. E não há nada melhor do que desfrutar das obras das próprias mãos, conforme vemos em Isaías 65:21 ao 24; 1:19; Salmo 1:1 ao 3. É o sonho de Deus para cada um de nós.

Entretanto, o que temos visto na sociedade em que vivemos são pessoas extremamente apressadas e precipitadas em tudo. São filhos que querem um carro antes do tempo certo ou outros bens de consumo. Falando nisso, recordei-me de uma pessoa que desabafou comigo um dia desses. Seu enteado, mal começou a trabalhar e nem mesmo tinha recebido seu primeiro salário, já queria comprar um celular muito caro. E o pior: se não fosse a intervenção dela, o pai do garoto havia comprado.

Faltou-lhe sabedoria para aproveitar a ocasião e ensinar ao filho preciosas lições de vida como, por exemplo, sobre a necessidade de não fazer dívidas, de economizar, de investir em sua formação profissional, fazer um curso de inglês… Faltou-lhe sabedoria e autoridade para dizer-lhe que primeiro ele precisava ser, para depois ter. Infelizmente, não são poucas as pessoas que agem assim. Desse modo, elas criam filhos extremamente consumistas e também sem nenhuma sabedoria para administrarem suas finanças, gastando ao invés de investir sabiamente.

A terceira está no versículo 3. Nele, o escritor fala que “há tempo de derrubar e tempo de construir”. Isso significa que existem ocasiões nas quais precisamos derrubar algumas coisas em nossa vida. Podem ser conceitos errados, especialmente sobre Deus ou outras coisas que construímos supondo que seriam benéficas, mas que, com o tempo, se demonstraram nocivas. Quem sabe seja nossa arrogância que precisa ser destruída para podermos desfrutar das benesses divinas ou ter  relacionamentos pessoais saudáveis, seja com o cônjuge, com os filhos ou pais, com colegas de trabalho ou quaisquer outros.

Depois de termos destruído o que era prejudicial, chegou a hora de edificar. Mas construir o quê? Tudo o que de fato é bom, importante e necessário. Veja que eu disse importante e necessário depois de bom. Isso porque nem tudo se encaixa nesse critério. Assim, não vale a pena receber investimentos de nossa parte. E, nesse pacote de importância e necessidade, podemos pôr: formação profissional, relacionamentos pessoais, e outros de igual quilate. Ah, considero relevante ressaltar que para construir é preciso sábio investimento de tempo e dos demais recursos. Daí carecer de sabedoria e paciência, a fim de alcançar o objetivo desejado.

A quarta se encontra no versículo 4. Nele, lemos assim: “Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de dançar”. No entanto, muitos agem como se a vida fosse uma eterna piada. É evidente que precisamos relaxar. Baixar a guarda, como se diz no boxe, brincar e rir. Se isso não acontecer, existe alguma coisa errada conosco. A vida precisa de humor. Caso contrário, fica sem graça e se torna um fardo pesado demais para suportarmos. Eu mesmo, sempre que oportuno, digo que na vida conjugal, por exemplo, não pode faltar amor, beijo, sexo e humor. Isso pela simples razão de ser o tempero do casamento. Quanto ao item em destaque, por deixar o cotidiano mais leve. Em relação às outras áreas, podemos aplicar o mesmo princípio: deve haver humor. Aliás, quem gosta de ficar perto de uma pessoa que vive de cara fechada? Read the rest of this entry »

 

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Vento Contrário…

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Navegar em alto mar deve ser uma experiência fantástica e inesquecível. Por outro lado, também é algo que causa receio e apreensão, pois, por mais moderna, bem equipada e segura que pareça ser a embarcação, diante da força das águas e do vento ela se torna muito frágil.

Caso voltemos há quase dois mil anos atrás, verificaremos que a simples ação de navegar já era uma grande aventura. Se fosse em alto mar, o grau de dificuldade era ainda maior. Sendo em meio a uma tempestade, então, o risco de perder a vida atingia seu nível mais elevado. Isso porque os recursos para navegação eram poucos e as embarcações não eram providas de equipamentos de segurança como as de hoje.

Quando olhamos para Mateus 14:22 ao 33, vemos os discípulos de Jesus passando por uma situação complicadíssima. Já era madrugada e eles estavam atravessando o mar, como o Mestre lhes ordenara. De repente, o barco no qual navegavam começou a ser açoitado pelas ondas, pois o vento soprava contra ele. E, mesmo sendo homens experientes, visto que muitos deles eram pescadores profissionais, certamente não conseguiam controlar a embarcação como era preciso e desejado.

Olhando para nossa vida, veremos que em alguns momentos acontece algo semelhante, ou seja, embora estejamos seguindo alguma orientação do Senhor, o vento contrário também começa a atingir nosso barco, deixando-nos com os sentimentos de impotência, de dúvida e de medo por não sabermos como agir, mesmo que sejamos especialistas naquela área.

Ora, se Jesus era onisciente, isto é, sabia de todas as coisas, também tinha conhecimento de que seus discípulos enfrentariam uma tempestade em alto mar. Por que, então, ele lhes deu tal ordem? Porventura, queria vê-los sofrer ou mesmo morrer? E conosco, será que tem prazer em nos ver envolvidos em situações que nos colocam em risco?

Evidentemente, não. No entanto, o Mestre sabe que precisamos crescer e, acima de tudo, crer e confiar que ele está no controle. Por outro lado, muitas vezes, ou na maior parte delas, fazemos determinadas coisas, assumimos compromissos ou nos envolvemos em relacionamentos por nossa conta e risco. Não o consultamos antes de tomarmos decisões e depois queremos culpá-los por nossos fracassos e sofrimento.

Muitos, inclusive, começam a blasfemar ou murmurar contra Deus. O que, de fato, não é justo nem justificável. Logo, não podemos nem devemos atribuir ao Senhor a responsabilidade de algo que foi fruto da nossa imprudência, irresponsabilidade, incredulidade ou do sentimento de autossuficiência, o qual nos levou a agir por conta própria, sem consultá-lo, sem buscar orientações em sua Santa Palavra.

Mas, nesse caso específico, eles estavam seguindo a ordem de Cristo. Todavia, isso não evitou que passassem por aquela tão grande adversidade. Ora, qualquer pessoa que entra no mar está sujeita a tempestades. Conosco não é diferente. Viver é uma grande aventura. E nela os altos riscos são uma realidade. Contudo, se estivermos agindo de acordo com a palavra de Deus, certamente não estaremos sozinhos no mar revolto, açoitados pelas fortes ondas e pelo implacável vento.

Ao contrário. Mateus 14:25 diz que à quarta vigília da noite, ou seja, às três horas da madrugada Jesus se dirigiu a eles, caminhando por cima do mar. Que cena magnífica! Isso significava que, para ele, aquela tempestade não era nada ou nem existia. Queria dizer ainda que ele tinha total controle da situação. Não podemos nos esquecer de que, além de onisciente, ele também é onipotente, ou melhor, pode todas as coisas ou tem todo o poder.

A seguir ocorre uma cena engraçada – Mateus 14:26 e 27. Talvez movidos por determinadas crenças ou superstições e pelo medo que os envolvera, ao verem alguém andado sobre as águas, pensaram ser um fantasma. Conosco não é diferente. As terríveis adversidades pelas quais passamos (e todos nós passamos em algum ou em alguns momentos da vida – João 16:33) também nos fazem sentir como se estivéssemos num mar revolto. Nessas ocasiões não enxergamos uma solução ou não discernimos, em meio a elas, que é o Senhor quem está vindo em nossa direção. Por isso, também ficamos apavorados e gritamos em consequência disso.

A cena posterior nos é muito reconfortante. Jesus se dirige a eles e lhes fala: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” – Mateus 14:27. Ao ouvir isso, Pedro, sempre o mais afoito, argumenta: “Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima das águas até onde o Senhor está” – Mateus 14:28. Então Jesus lhe disse para ir ao seu encontro – 14:29.

Pedro desceu do barco e andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentido o vento forte, ficou com medo e começou a afundar. Nesse momento, clamou: “Senhor, salve-me!” – 14:30. E Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: “Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?” – 14:31.

Quem sabe, você esteja pensando que Pedro realmente foi insensato e fraco na fé. Porém, eu lhe pergunto: “Você já andou sobre as águas alguma vez? Já viu outra pessoa na Bíblia que tenha feito isso além dele?” Penso que não. Eu nunca vi. Ele é o único que pode bater no peito e dizer: “Eu andei sobre as águas!”.

No entanto, o que há de mais importante aqui não é saber que esse homem andou, literalmente, sobre as águas. É saber que Jesus não abandonara seus discípulos. Apenas os deixara por um momento, para que tivessem experiências mais profundas, as quais os tornariam mais maduros espiritualmente falando.

Também fez isso para esse fato servir de lição a todos nós, a fim de sabermos que, mesmo em meio às mais terríveis tempestades que se levantam conta a nossa vida, Deus não se esquece de nós ou nos abandona à própria sorte. No entanto, é preciso entender que Ele é o Senhor e não um fantasma. Portanto, mesmo que os ventos sejam fortes, que as ondas sejam gigantescas e que o barco da nossa vida esteja sendo jogado de um lado para o outro em alto mar, Jesus sempre está vindo em nossa direção. Sendo assim, ao invés de nos desesperarmos, clamemos como Pedro: “Senhor, salve-nos!” Em vez de fugirmos dele, fujamos para ele.

Caso façamos essa oração tão curta, mas de forma tão sincera como esse discípulo, também seremos atendidos. Lembremo-nos que o desejo do Pai não é que pereçamos por causa das adversidades ou das tempestades. Elas vêm. Todos nós estamos sujeitos a passar por desertos e mares bravios ou até mesmo pelo vale da sombra da morte. Porém, se mantivermos nossos olhos fitos em Deus, e não nas circunstâncias, certamente o socorro virá. Podemos até perder algumas batalhas; contudo, não seremos destruídos.

Para finalizar, quero que leia Isaías 49:15 e 16 a: “Pode uma mãe esquecer-se do filho que cria, que não tenha compaixão dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de você. Veja,  eu gravei você nas palmas das minhas mãos…”. Sendo assim, saiba que mesmo que o vento seja totalmente contrário, existe alguém que é a seu favor: Jesus Cristo, o Emanuel, ou seja, Deus conosco. Então, em vez de perder a fé e afundar no mar revolto, continue crendo em Deus e buscando o socorro.

 

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Declaração de amor

 

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Quem nunca fez uma declaração de amor que atire a primeira pedra.

Seja olhando no olho da pessoa amada, através de cartas ou pegando carona numa música, penso que todas as pessoas normais já declararam seu amor a alguém.

Certa feita, falando sobre esse tema, o poeta português Fernando Pessoa disse: “Só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas”. Ainda bem que não sou ridículo!!!

Logicamente, eu não pegaria tão pesado como ele. No entanto, suponho que todo aquele que ama  almeja, de alguma maneira, declarar-se à pessoa amada. Afinal, quem não gosta de ouvir ou ler palavras sinceras de amor? Seja do cônjuge, dos filhos, dos pais ou de amigos, é sempre muito bom ser alvo de uma declaração dessa natureza. Parece que tais palavras agem em nosso ser como um eficiente remédio, o qual fortalece todas as áreas da nossa vida e nos dá disposição para prosseguirmos rumo à realização dos nossos sonhos.

Penso ser exatamente pelo que afirmei no parágrafo anterior que Deus decidiu fazer uma declaração de amor a Jesus. Conforme lemos em Mateus 3:13 ao 17, o Senhor foi até o rio Jordão para ser batizado por João Batista, para que se cumprisse toda a justiça divina. Assim que ele saiu da água, o Espírito de Deus desceu sobre ele e uma voz dos céus disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado“. Há outra versão que fala: “Este é meu Filho querido, que me dá muita alegria!”.

Que bela declaração de amor! Todavia, além da beleza dessas palavras, por certo existem razões bem definidas pelas quais Deus resolveu se declarar a Jesus, tendo como testemunhas todas as pessoas presentes naquele momento tão especial. E é justamente sobre elas que desejo conversar com você neste momento.

A primeira delas: O Pai tinha motivos para se declarar publicamente. Não há dúvida de que Deus o amava muito e ansiava pelo momento em que poderia compartilhar isso com seu povo. Isso revela haver entre os dois uma relação saudável e uma perfeita sintonia. E, sempre que existe isso, a pessoa tem prazer que outros saibam.

Em se tratando da nossa relação com Deus, também é preciso saber que somos amados com o mesmo amor com o qual o Altíssimo ama Jesus. Veja o que diz o Mestre em João 3:23: “Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”. Que maravilha, não é mesmo?

A segunda: Jesus tinha uma importantíssima missão a cumprir: resgatar o ser humano, que estava escravizado por toda sorte de males, e reconciliá-lo com o Pai. Contudo, não seria nada fácil fazer isso. Ao contrário, depois do batismo, o Senhor iria para o deserto, onde começaria uma fase de testes, para ver se de fato ele estava apto para salvar a humanidade e reconduzi-la a Deus.

Deus sabia que era muito, mas muito importante mesmo que Cristo soubesse o quanto era amado. Como eu disse anteriormente, uma declaração sincera de amor fortalece e dá disposição para seguir em frente. O Senhor estava convicto da sua missão e também das dificuldades que enfrentaria. Aliás, ele precisava resistir a todas as tentações às quais seria submetido, pois somente assim estaria realmente apto para nos salvar. Portanto, precisava saber que era amado pelo Pai, porque isso o ajudaria a manter o foco e o ânimo.

Penso que saber que era tão amado foi uma das razões pelas quais o Senhor saiu-se vitorioso e fortalecido nessa prova de fogo. Sobre a consequência disso, o escritor aos hebreus declara: “Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados” –Hebreus 2:17 e 18.

No entanto, é importante lembrar que Jesus só pode nos auxiliar porque ele foi tentado, porém não cedeu ao pecado, conforme lemos em Hebreus 4:15. Caso ele tivesse pecado, não teria autoridade para ajudar-nos a vencer as batalhas contra o maligno. Teria fracassado em sua missão e nós  estaríamos no mato sem cachorro, à mercê de todos os perigos e armadilhas que o mundo arma contra a nossa vida. Além disso, não teríamos sido reconciliados com o Pai – Romanos 5:11; II Coríntios 5:18. Logo, não haveria salvação para o ser humano.

Do mesmo modo acontece conosco hoje. Saber que somos extremamente amados pelo Senhor e que ele passou por todas as provas lá no deserto para nos compreender e socorrer no momento da nossa necessidade torna-nos mais fortalecidos e seguros. É, de fato, muito reconfortante ter a certeza de que também nos sairemos vitoriosos nas grandes e terríveis batalhas que enfrentarmos durante nossa peregrinação aqui na terra, pois o amor de Deus para conosco nos fortalece e encoraja a lutar.

A terceira: Penso que ter convicção do amor do Pai para com ele foi uma das razões pelas quais, no momento mais importante e difícil pelo qual passou lá no Getsêmani, antes de sua prisão,  Jesus pôde declarar: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres” – Mateus 26:39. Sem dúvida, a certeza de ser amado deu-lhe lucidez e sabedoria para compreender que o Pai estava no controle. E, se Deus estava no comando, ele podia enfrentar a mais terrível e preciosa batalha da sua vida. E sair-se triunfante.

A quarta: Conosco também não acontece de modo diferente. Também precisaremos encarar muitos gigantes ao longo da vida. O mesmo ocorre com nossos entes queridos, sejam filhos, cônjuge, irmãos ou outros que nos são especiais. O pior é que não dá para fugirmos dessas batalhas, muitas das quais travadas dentro de nós mesmos, pois, não raramente, as maiores guerras acontecem na nossa mente. Quer tenhamos consciência disso ou não.

No entanto, existe uma supervitamina que nos fortalece e dá motivação para enfrentarmos os inimigos que se levantam contra nós: a certeza de que somos verdadeiramente amados por Deus e por  nossos entes queridos. Por esse motivo, não nos sentiremos sozinhos ou fracos e incapazes para derrotarmos tais adversários.

Ah, quero que saiba que quando falo desses inimigos com quem precisamos lutar não me refiro a pessoas, porém às adversidades e tentações pelas quais todos nós passamos. Vale lembrar que as Escrituras Sagradas ensinam assim em Efésios 6:12: “… a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

Então jamais se esqueça de que nossa luta é contra as forças do mal que nos querem dominar e vencer. É lógico que muitas vezes pessoas são usadas para nos atingir. No entanto, como servos de Deus precisamos ter discernimento e sabedoria para não atirarmos flechas em alvos errados, isto é, em pessoas.

Quanto aos nossos filhos hoje, alguns dos maiores gigantes que precisam enfrentar, quando saem para o campo de guerra (o mundo), são as drogas, a prostituição, a violência, a inversão e perda de valores, a falta de temor a Deus, a incredulidade, o bombardeio da “infernet” com toda sorte de coisas que corrompem os bons costumes, a concorrência desleal desse mundo dominado pelo capitalismo selvagem, os medos, a depressão, a revolta e outros males tão destruidores quantos estes.

Vale lembrar ainda que, mesmo não havendo como fugir dessas batalhas, se eles souberem o quanto são amados por nós, pais, certamente se sentirão mais seguros e fortes para enfrentarem todos esses adversários e se saírem vencedores. Por isso, precisamos demonstrar-lhes, a cada dia, com palavras e, principalmente, com atitudes correspondentes às palavras declaradas, que os amamos, que são de fato importantes para nós e que podem contar conosco. Agindo assim, ajudaremos, e muito, na formação de pessoas de bom caráter, seguras, tementes a Deus e bem-sucedidas em seus empreendimentos. E, mesmo se forem derrotadas em algum momento da vida, como a fênix ressurgirão das cinzas.

 

 

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Apenas Um

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Onde estão os outros nove?” (Lucas 17:17)

     Entender as pessoas realmente não é nada fácil. Aliás, não existe como compreendê-las plenamente. No entanto, das suas ações, atitudes, comportamentos, de seus acertos e também de seus erros podemos extrair preciosas e benéficas lições.

Se elas forem positivas, para que as imitemos (no bom sentido da palavra, é claro); porém, caso sejam más, para não cairmos nos mesmos erros. Como declara o doutor Mike Murdock: “As pessoas inteligentes aprendem com seus próprios erros; as sábias aprendem com os erros dos outros”. E nós precisamos aumentar cada vez mais o nível do nosso reservatório de sabedoria, não é mesmo?

Como você sabe muito bem, a Bíblia está repleta de belas e enriquecedoras histórias. Uma delas está registrada em Lucas 17:11 ao 19. Nela, vemos que Jesus estava a caminho de Jerusalém e passou pela divisa entre Samaria e Galiléia. Entrando num povoado, dez leprosos se dirigiram a ele, ficando a certa distância, pois, segundo a lei, pessoas com essa doença eram consideradas imundas; logo, não podiam estar com quem era saudável.

Leprosos nem mesmo podiam conviver com sua família. A pessoa que levava a comida tinha que deixá-la a certa distância, retirar-se do local e, só depois, o doente ia pegar o alimento. Que tristeza! Como devia ser terrível estar nessa condição e situação, não é?

Se não bastasse o sofrimento físico e mental causado pela doença do corpo que, aos poucos, ia apodrecendo até a pessoa não suportar mais e morrer, tais indivíduos também sofriam muitíssimo com a discriminação, porque eram considerados amaldiçoados. Isso certamente os fazia adoecer ainda mais da mente e do coração.

Apesar de ainda não existir a palavra depressão, penso que muitos ficavam tão deprimidos que, fatalmente, tornavam-se mais debilitados, pois a condição psicológica interfere diretamente na física. Como consequência, marchavam a passos ainda mais largos para a morte. Logo, o estado físico e mental de pessoas nessa situação devia mesmo ser caótico. Suponho ser impossível se colocar no lugar de alguém assim e compreendê-lo profundamente.

Desse modo, fica um pouco mais fácil entender por que aqueles homens pararam bem longe e clamaram por misericórdia quando souberam que era Jesus quem passava por ali – Lucas 17: 12 e 13. Presumo que alguém lhes dissera haver uma pessoa que se importava com a dor deles, com poder para curá-los daquela moléstia e que agora era a chance de ouro para eles voltarem a viver de fato.

Portanto, não poderiam desperdiçar aquela que, sem dúvida, era uma oportunidade única na vida deles, pois a medicina da época não possuía conhecimento nem recursos para restabelecer a saúde deles. Assim, decidiram agarrar-se firmemente àquele fio de esperança. E foi isso que fizeram. Levantaram um clamor por socorro, dando, então, o primeiro passo rumo a uma nova vida.

Lucas 17:14 mostra-nos que Jesus prontamente usou de misericórdia para com eles e lhes disse que fossem se mostrar aos sacerdotes, conforme a determinação da lei de Moisés, pois somente eles tinham autoridade para receber a oferta estabelecida para casos assim, declará-los curados e aptos para retornar ao convívio familiar e também social.

Creio ser relevante registrar que Jesus não fez uma investigação para saber que pecado eles haviam cometido para terem sido punidos com a lepra. Mesmo que a doença fosse resultado de uma desobediência aos mandamentos de Deus, o Mestre da Vida mostra-lhes, e também a nós, que todo aquele que clama por misericórdia é prontamente atendido pelo Autor da Vida, embora nem sempre o Senhor responda da maneira que desejamos. Afinal, ele é soberano e sabe o que é o melhor e quando deve estender sua amorosa mão para nós.

Pelo pouco conhecimento que tenho das ações do Senhor, entendo ainda que para ele aquelas pessoas eram muito mais importantes do que o erro cometido, se fosse esse o caso. Além disso, Jesus conhecia o coração delas e certamente sabia que tinham se arrependido de seus pecados, caso eles fossem os causadores da lepra, conforme já mencionado.

Ainda no versículo 14, somos informados de que enquanto iam se mostrar aos sacerdotes esses homens perceberam que tinham ficado limpos. Isso era um sinal de que foram curados da lepra. O milagre já havia acontecido. Que maravilha, não é mesmo?

Penso que esses homens ficaram extremamente felizes quando perceberam o milagre realizado em sua vida. E não é para menos! Agora, tudo voltaria ao normal. Sendo assim, o mais lógico era que voltassem correndo para agradecer pela cura recebida.

Talvez, até houvesse uma competição entre eles para ver quem seria o primeiro a alcançar o Senhor para prostrar-se a seus pés e agradecê-lo. Afinal, haviam sido tão grandemente abençoados por Aquele que era muito maior que os sacerdotes aos quais deviam se mostrar. Era justo agir assim. É… Mas não foi bem isso que aconteceu, não.

Nos versículos 15 e16, Lucas relata que apenas UM deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz. E mais: Read the rest of this entry »

 

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Vaso restaurado

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     Por mais bem feita e bonita que seja uma casa só se torna realmente completa quando, além do acabamento, recebe uma boa decoração. Dentre os objetos usados para decorar ambientes, quero destacar os vasos, os quais podem ser de cristal, metal, vidro, barro, ouro ou quaisquer outros materiais.

Recentemente, eu e minha esposa fomos a Poços de Caldas. Lá, existe uma loja que vende objetos de decoração e Márcia quis conhecê-la. E fomos. Que coisa linda! Há coisas que enchem nossos olhos de tão belas que são. Fiquei imaginando umas daquelas peças em nossa casa. Certamente, deixariam o ambiente mais lindo. Pena que são muito caras!

Como em tudo ou de tudo podemos extrair grandes lições, gostaria de compartilhar com você algo relacionado a vasos, pois já faz algum tempo que uma passagem bíblica que trata desse assunto vem à minha mente. Para isso, tomarei o texto registrado em Jeremias 18:1 ao 6, no qual o Senhor se dirige ao profeta para lhe ensinar uma grande verdade sobre o povo de Israel e a respeito de si mesmo, o maior e melhor oleiro do mundo.

Para iniciar nossa prosa, quero dizer que quando uma peça de cerâmica cai das mãos de uma pessoa ou é derrubada pelo vento, sobram apenas cacos. Na melhor das hipóteses, fica trincada. Desse modo, perde a beleza original ou a utilidade, caso a intenção do dono seja utilizá-la para armazenar algo líquido. Consequentemente, gera prejuízo a quem a adquiriu. No entanto, se esse objeto for parar nas mãos de um excelente artesão, não há dúvida de que será restaurado por completo e poderá ser utilizado para o propósito inicial do dono.

Caso olhemos com atenção para nossa vida ou a algumas pessoas com as quais convivemos, vamos perceber que, em muitas situações, nos assemelhamos a um vaso quebrado. Isso pode ser resultado de uma doença (seja ela física, psicológica ou psicossomática), do desemprego ou de dificuldades no trabalho, de problemas familiares ou conjugais e tantos outros.

Não sei quanto a você; porém, já passei e, às vezes, ainda passo por situações nas quais me sinto como um vaso quebrado. Já houve momentos em que me pareceu ter sido atropelado por um trem. Minha impressão, nessas ocasiões, era que não havia mais condições de prosseguir. Todavia, eu estava redondamente equivocado. Graças a Deus!!!

Ao olharmos para o texto de Jeremias, citado acima, vemos o Senhor falando sobre isso. Naquele momento da História, o povo de Israel passava por uma grave crise espiritual, pois havia se afastado de Deus. Veja: “O meu povo esqueceu-se de mim: queimam incenso a ídolos inúteis, que os fazem tropeçar em seus caminhos e nas antigas veredas, para que andem em desvios, em estradas não aterradas” – Jeremias 18:15. Assim, espiritualmente falando, os israelitas estavam como um vaso quebrado.

Por esse motivo, o Pai procura o profeta e diz para ele descer à casa do oleiro, a fim de ouvir a mensagem que tinha para ele. E assim Jeremias fez. Foi para lá e ficou observando o trabalho daquele homem, o qual devia ser admirável. Contudo, de repente, o vaso se quebrou na mão do artesão. E agora, o que fazer? Talvez, se fosse eu, tinha jogado fora. Entretanto, o oleiro agiu de maneira diferente. Ele o refez, moldando-o de acordo com a sua vontade (Jeremias 18:2 ao 4).

Nesse momento, o Senhor entra em ação e declara: “Ó comunidade de Israel, será que não posso eu agir com vocês como fez o oleiro? – pergunta o Senhor. Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês em minhas mãos, ó comunidade de Israel” – Jeremias
18:6. Que maravilhoso!

Quem sabe a minha e a sua vida têm sido, em muitos aspectos, semelhantes a do povo de Israel, ou seja, um vaso quebrado por causa dos mais variados problemas. Talvez, assim como esse povo, nós também tenhamos nos afastado dos caminhos do Senhor. Veja que eu não disse da igreja, mas dos caminhos de Deus, visto que são duas coisas bem diferentes. Podemos ir ao templo regularmente apenas para cumprir Read the rest of this entry »

 

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Porção multiplicada

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“Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?” (João 6:9)

     Todo ser humano almeja ser feliz. Por isso, todos correm em busca da felicidade. E não existe nada de errado nisso. Ao contrário, Deus sonhou isso para nós desde que criou o homem. Navegando pelas páginas das Escrituras, vemos claramente esse desejo dele. Aliás, parece-me que o Senhor quer até mesmo mais do que nós.   

Mas… O que é preciso para ser feliz? É lógico que a resposta não é tão simples assim. Não existe uma receita. No entanto, a origem da palavra nos dá pistas importantes. Por exemplo: feliz vem do latim felix, que significa “fértil, fecundo; que dá frutos”. Já felicidade originou-se de felicitas, que é da mesma família de felix. Daí, compreendemos que uma das maneiras de conseguir a bendita e tão desejada felicidade é sendo fecundo, ou seja, produzindo frutos.

Quem sabe, você se questione como pode ser assim, se não tem grandes talentos, condições financeiras favoráveis, saúde ou mesmo tempo. E eu lhe respondo: Todos nós temos alguma coisa que pode ser colocada à disposição do Senhor para ele usar como uma semente de bênção na vida de outros. Pode ser uma ideia, uma palavra amiga, um pedaço de pão, um copo de água, um bocadinho de tempo para ouvir seu próximo ou uma oração por alguém com alguma necessidade.

Quando olhamos para Mateus 14:13 ao 21, vemos o relato da primeira multiplicação de pães e peixes. Onde Jesus estava sempre havia uma multidão para ouvi-lo de fato. Outros vinham até ele apenas para receber um milagre ou simplesmente a fim de ver o que o Mestre fazia como se fosse um espetáculo de um renomado artista. Nesse episódio, por certo, não foi diferente.

Nessa ocasião, milhares de pessoas seguiram o Senhor, que, movido de íntima compaixão, curou os enfermos ali presentes. Porém, ficou muito tarde e o lugar era deserto. Logo, não era possível voltarem para casa em segurança. Portanto, havia um grande problema: Como alimentar todas as pessoas? Jesus ordenou que os discípulos dessem comida à multidão. Então eles disseram: “Tudo o que temos aqui são cinco pães e dois peixes” – Mateus 14:17.

Relatando esse fato, João o registra assim: “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?” – João 6:9. Parece brincadeira ou piada de mau gosto, não é? O que fariam com apenas cinco pães e dois peixinhos? Pela lógica humana, nada. Contudo, aqui está o segredo: Deus não trabalha simplesmente com o natural. Ao contrário, sua especialidade é o sobrenatural, ou seja, o milagre.

Justamente por esse motivo, o que almejo destacar aqui é o seguinte: A pequena porção que aquele rapaz tinha foi a semente que permitiu a realização do milagre. Por isso, quando o Senhor ora, abençoando aquele alimento, acontece o impensável – Mateus 14:19 ao 21. Todos se saciaram e ainda foram recolhidos doze cestos cheios de pedaços que sobraram. E não foram poucas pessoas. Ali estavam presentes cinco mil homens, além das mulheres e crianças!

Que maravilha! Creio que jamais os discípulos pensaram ser possível alimentar toda aquela multidão, apesar de já terem presenciado tantos milagres. Veja que eles perguntaram: “… mas o que é isto para tanta gente?”. Realmente, não era nada se dependesse somente da capacidade deles ou do jovem. Todavia, Jesus estava no controle da situação. E isso bastava!

Penso também que aquele rapaz jamais imaginou que seria um instrumento de bênção nas mãos de Jesus. Mas foi. Foi porque colocou o que possuía à disposição do Mestre. Para ele, era muito pouco. Entretanto, como já vimos, o mínimo nas mãos do Senhor se torna gigantesco. Bem mais do que o suficiente.

Tenho certeza de que o jovem ficou radiante de felicidade por poder colaborar com Jesus. Certamente, a vida dele não foi mais a mesma a partir daquele momento. Penso que ele se tornou muito mais feliz, pois produziu frutos benignos.

Há, ainda, outro detalhe que preciso destacar dada a sua importância: Aquele rapaz poderia ter se negado a abrir mão dos pães e dos peixes, argumentando que se os desse aos outros faltaria para ele, sem contar que não mataria a fome daquela multidão. E ninguém poderia considerá-lo egoísta. Afinal, seria uma argumentação justíssima. Porém, não agiu desse modo. Assim, demonstrou profundo altruísmo, isto é, atitude de amor ao próximo e, sobretudo, confiança no Senhor.

Agindo dessa maneira, contribuiu para que o nome do Senhor fosse engrandecido e para suprir a necessidade das pessoas. E o mais lindo: A ele também não faltou nada. Sua fome foi saciada. Como diz o doutor Mike Murdock: “Quando uma pessoa abre mão do que possui para abençoar alguém, Deus abre mão do que Ele possui para abençoá-la”. Não foi justamente o que aconteceu ao rapaz? Sem dúvida, sim.  

Comigo e com você não é ou não precisa ser diferente. Os peixes e os pães eram as sementes que ele possuía. E uma semente produz uma grande quantidade. Pense, por exemplo, num grão de milho e na espiga ou espigas que ele produz.

Sendo assim, ainda que tenhamos muito pouco para oferecer e também questionemos: “O que é isto para tanta gente?”, o pouco que temos, nas mãos do Mestre, pode ser multiplicado quantas vezes forem necessárias. Talvez hoje não precisemos alimentar uma multidão, mas uma pessoa em especial. Mesmo assim, pensamos que não temos nada ou que é muito pouco. No entanto, todos têm algo sim e é suficiente para gerar o milagre necessário.

Portanto, devemos colocá-lo à disposição do Senhor e, assim, seremos fecundos. Consequentemente, mais realizados e felizes. Falo isso também por experiência própria. Ser bênção na vida de alguém é realmente fantástico. É inexplicável! E o que Deus disse a Abraão também o diz a cada um de nós: “… você será uma bênçãoGênesis 12:2.

 

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2ºlivro:’Alimento para a alma’

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Mais um ano se passou e muito temos a agradecer a Deus. Uma das maiores bênçãos é poder compartilhar com pessoas de perto e de longe a maravilhosa Palavra do Senhor. Para isso, algumas das ferramentas que temos usado são a internet e a impressão do nosso material.

Grandiosamente, a Palavra tem chegado a pessoas com as mais diversas necessidades e os relatos que chegam até nós são sobremaneira emocionantes.

Uma conquista recente foi a impressão do segundo livro: ‘Alimento para a alma – palavras que renovam a fé em Deus’. Este nasceu do sonho de poder alcançar as pessoas nos mais diversos lugares: casas de recuperação, lares de repouso, moradores de rua, hospitais e outros em situações de risco. Mas aprouve ao Senhor permitir que ele chegasse primeiro aos lares de muitas famílias que nos acompanham na igreja, haja vista que nossa congregação (Igreja do Ev. Quadrangular) adquiriu muitos livros a preço de custo e presenteou muitas famílias no encerramento da Escola Bíblica de 2015. Outras, porém, puderam adquirir a um preço simbólico e ainda contribuir com um importante projeto social. Há ainda aqueles que através da Igreja do Nazareno – Monte Calvário – em Paulínia, estão sendo alcançados.

Aqui, no entanto, só estamos divulgando agora.

Esperamos que você que já adquiriu um exemplar possa ser ricamente abençoado pelas meditações contidas nele. E, aos que não tiveram acesso ainda, mas que quiserem adquirir entrem em contato conosco aqui na página ou pelo e-mail  palavradesabedoria.net@gmail.com.

Os que participam conosco na Igreja do Evangelho Quadrangular  (Jd N.S.Fátima/ Nova Odessa-SP) podem procurar um dos nossos irmãos diáconos e adquirir o seu exemplar.

Agradecemos a todos os que de alguma forma nos tem incentivado e orado por nós: nossos líderes (Pr João Borim e Selma, Pr Ademilson e Pr André, Inaldo e Adriana Diniz, Pra Adriana Sniker), nossos familiares(em especial meus irmãos José Paulo Araújo, Maria Aurea e Luzia Teles) e nossos amigos e companheiros de trabalho.

Não deixe de ler.

Deus tem o melhor para você!

Marcos A. Araújo  e  Márcia

 

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Feliz Ano Novo!

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     Ser feliz é o que todos nós mais desejamos. E não há nada de “anormal” nisso. Aliás, não é apenas algo almejado por nós. Deus nos projetou e criou para a felicidade. No entanto, faz-se necessário saber que o conceito humano sobre esse sentimento é bem diferente daquilo que o Senhor entende como a genuína felicidade.

Para o homem, ser feliz é possuir tudo aquilo que deseja e, ao mesmo tempo, não ter ou não ser atingido por aquilo que não quer. Entretanto, para o Pai é estar no centro da sua vontade. É saber que felicidade não consiste na ausência de problemas, mas na certeza de que Ele está conosco “todos os dias até, a consumação dos séculos” – Mateus 28:20 – e que em todas as coisas “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou – Jesus” – Romanos 8:37.

Apesar de não existir uma receita humana para ser feliz, encontramos nas Escrituras Sagradas muitos ingredientes com os quais podemos fazer o delicioso bolo da felicidade, cujo sabor é indescritível e incomparável e cujos nutrientes nos farão saciados, satisfeitos e fortalecidos para vivermos o ano de 2016 de maneira sábia e vitoriosa, ainda que passemos por algumas circunstâncias adversas e tempestuosas. Veja alguns deles:

  • Estar ciente de que Deus jamais se esquece de nós – Isaías 49:15 e 16.
  • Lembrar que os pensamentos do Senhor a nosso respeito são de paz, e não de mal, para dar o fim que esperamos e que Ele se permite ser encontrado por nós – Jeremias 29:11 ao 14.
  • Ter sempre em mente que o Pai não desampara o justo nem deixa a sua descendência mendigar o pão, pois Ele é o nosso Provedor – Gênesis 22:14; Salmo 37:25; Provérbios 10:3.
  • Recordar que o Senhor é o nosso Juiz e a nossa Justiça; logo, podemos contar com Ele quando nos sentirmos injustiçados – Isaías 33: 22; Jeremias 33:16.
  • Saber que o Senhor fortalece ao cansado e dá grande vigor a quem está sem forças – Isaías 40:28 ao 31; Romanos 8:26.
  • Não se esquecer de que a palavra do Senhor é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos – Salmo 119:105.
  • Ter convicção de que nos momentos mais críticos da nossa vida Deus está conosco – Isaías 41:10; 43:2.
  • Saber que para ser feliz de verdade é preciso temer ao Senhor e andar nos seus caminhos – Salmo 128; Isaías 1:19.
  • Lembrar que verdadeiramente Deus é bom para com seu povo, para com aquele que é limpo de coração – Salmo 73:1.
  • Estar ciente de que existe um grande galardão para quem coloca o Senhor como prioridade em sua vida e planta boas sementes – Mateus 6:33; Marcos 10:29 e 30; Gálatas 6:7 ao 10; Hebreus 10:35.

 

Há, ainda, muitos outros ingredientes. Contudo, almejo acrescentar apenas mais dois deles:

  • Fazer aos outros apenas aquilo que gostaríamos que eles fizessem conosco – Mateus 7:12. Entendo que essa é a essência e o segredo de relacionamentos saudáveis e, consequentemente, produtivos e felizes. É a regra máxima do relacionamento
  • Ser grato. A gratidão abre portas e corações humanos. Ela também abre as janelas dos céus e bênçãos são derramadas sobre nós. Porém, a ingratidão leva à murmuração e à cegueira, impedindo o indivíduo de ver as dádivas já recebidas. Esse foi um grave pecado cometido pelo povo de Israel, o que provocou muito sofrimento e perdas irreversíveis para os israelitas. Que não seja assim conosco.  Portanto, tenha um coração grato tanto em relação ao Senhor como às pessoas com quem você convive ou passar a conviver no ano que logo terá início – Colossenses 3:15; I Tessalonicenses 5:18.

 

Que ao longo do próximo ano, você e eu façamos, a cada novo brilhar do sol ou da lua e das estrelas, o apetitoso e desejado bolo da felicidade. Que cada pedaço dele sacie a nossa fome e possa nutrir nosso corpo, alma e espírito de tal maneira que nossa felicidade transborde e contagie aqueles com quem convivermos, seja no trabalho, na escola, na igreja ou em quaisquer outros lugares. Que isso aconteça principalmente com a nossa família. Então: Felicíssimo 2016!!!

Sugestão: Ouça a música Bendito serei, do Nani Azevedo.

 

 

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A morte encontra a Vida

Filho da viúva de Naim

Jesus sempre estava em movimento. Mas não confunda isso com uma correria desenfreada e sem objetivo definido. Ao contrário, ele estava no lugar certo, na hora certa e mudava as circunstâncias e situações, caso fosse preciso. Inclusive andava em sentido oposto à ordem natural das coisas, produzindo, assim, seus milagres.

Numa de suas andanças evangelísticas, vemo-lo indo à cidade de Naim juntamente com muitos dos seus discípulos – Lucas 7:11 ao 17. Perto da porta da cidade, encontram uma mãe viúva que ia enterrar seu único filho. Que situação triste! Ter perdido o marido já era algo terrível, pois, além de ser seu companheiro, supria suas necessidades sentimentais, emocionais, afetivas e sexuais, era o provedor do sustento da casa.

No entanto, ainda havia uma esperança para ela: o filho. Porém, ele também morrera. Não sabemos sua idade nem a causa de sua morte. Todavia, independentemente de termos ou não essas informações, podemos perceber que o mundo desabara sobre a cabeça dessa pobre mãe. O que pensava naquele momento? Que rumo tomaria se não tivesse posses para se sustentar? E se não houvesse ninguém que pudesse socorrê-la naquele momento tão triste e, por que não, desesperador? Para dizer a verdade, eu não queria estar na pele dela. Não mesmo.

Nesse ponto, é importante observar que uma grande multidão seguia com aquela mulher em direção ao lugar onde o filho seria sepultado – 7:12. Por certo, a família dela era querida. Entretanto, o que poderiam fazer as pessoas além de participar do enterro e tentar consolá-la? Talvez, por algum tempo a visitassem para confortá-la e levar alguma ajuda financeira. Contudo, com o passar dos dias, as visitas iriam rareando. Ademais, tudo o que fizessem seria insuficiente para aplacar a dor daquela mãe com o coração partido, não é mesmo? Quem sabe você conhece bem de perto o que significa a perda de pessoas tão importantes por já ter passado por uma situação igual ou semelhante a essa.

Mas a morte encontrou a vida. Como assim? O defunto deparou-se com Jesus antes de descer à sepultura! E, quando ocorre um encontro desses, algo maravilhoso e sobrenatural também acontece. Lembre que eu disse que o Mestre não anda sem rumo. Seus passos eram mínima e sabiamente calculados para mudar a história de pessoas como essa pobre mãe.

Quando lemos o versículo 13, vemos Lucas dizer: “E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores”. Mas… Aparentemente não há nada de surpreendente nessa fala de Jesus. Aliás, qualquer pessoa poderia der dito o mesmo. Inclusive eu. No entanto, dizer para alguém que perdeu um ente querido: “Não chores.” é mais para ser educado ou para cumprir tabela, pois assim reza uma (in)consciente tradição. Porém, de quase nada adianta.

Talvez, houve pessoas entre os presentes que começaram a criticar o Mestre por atrapalhar a caminhada deles. Quem sabe alguns, já sabendo da fama do Senhor, começaram a questionar por que ele não se dispunha a fazer alguma coisa para ajudá-la. É possível ainda que alguns tenham pensado ou mesmo falado: “Se ele é o Messias, por que não ressuscita esse rapaz?”.

Contudo, eu disse “aparentemente”, pois o desenrolar dos fatos mostrará que a vida daquela mulher jamais seria a mesma depois desse surpreendente e vivificante encontro. O Senhor sabia muito bem o que estava fazendo. Então vamos mergulhar um pouquinho comigo nesse versículo?

Todas as vezes que há  esse registro “… o Senhor moveu-se de íntima compaixão”, a seguir vemos o milagre acontecendo. E foi justamente o que ocorreu. Veja: “E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar.  E entregou-o à sua mãe” (7:14 e 15). Aleluia!!!

Você consegue imaginar qual foi a reação daquela mãe e como seu coração ficou? Certamente ela ficou estupefata, ou seja, boquiaberta, pasmada ou atônita diante daquilo. Suponho que por uns instantes ela pensou não ser verdade o que seus olhos viam. E não era para menos. Quem não ficaria? Talvez, se fosse eu, diria: “Ei, me belisque para eu ver se é verdade!”. E de fato era real. Glórias a Deus!

Creio que a partir daquele dia sua vida recobrou o brilho perdido e passou a ser muito mais feliz. Não é para menos, pois aquilo que o Senhor faz gera felicidade real e duradoura. Novamente ela podia expressar seu amor e cuidado maternos. Também podia sentir-se amada e protegida pelo filho e seguir seu caminho segurando na mão de Deus, cumprindo, desse modo, o propósito da vida.

Veja o que aconteceu quando as pessoas presentes viram o milagre da ressurreição: “E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo” – v 16Além de ter trazido a alegria de volta àquela mãe, Jesus gerou uma oportunidade para que as pessoas o reconhecessem como alguém especial e glorificassem a Deus. Não é magnífico?

Agora, quero chamar a sua atenção para algo Read the rest of this entry »

 

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O ladrão da praia

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Recentemente, eu e minha família estávamos na praia. Era uma bela manhã de sábado e, como voltaríamos para casa no início da tarde, resolvemos aproveitar os últimos momentos ali. Meu filho mais velho não queria ir. Queria que eu fizesse logo o check out, mas decidimos ir mesmo assim. E fomos.

Quando lá chegamos, havia poucas pessoas; por isso, sentimo-nos mais à vontade e confiantes para deixar nossos pertences embaixo do nosso guarda-sol para brincarmos.

Nosso primogênito não quis entrar na água e ficou sob a sombra junto com nossa bolsa. Porém, depois da insistência da mãe, resolveu brincar na areia. Para isso, afastou-se um pouco, deixando nossos pertences à mercê de quem por ali passasse. (Não quero que pense, no entanto, que estou atribuindo a ele ou a ela a culpa pelo roubo.)

Em dado momento, algumas pessoas que haviam montado uma barraca próxima dos nossos objetos, comunica minha esposa que tínhamos sido roubados. Alguém havia percebido nosso descuido e levou algumas coisas de relativo valor financeiro.

No entanto, o que mais nos chateou foi o fato de ter levado nossa câmera fotográfica onde estava o registro de todos os lugares e momentos vividos pela família. Portanto, tinha um valor sentimental e emocional que jamais será recuperado, pois, ainda que voltássemos aos mesmos lugares, a emoção e a percepção das coisas, os sentimentos e até as pessoas não seriam mais os mesmos.

Talvez, neste momento, você esteja se perguntando: “O que eu tenho a ver com isso?”.

Já lhe digo. De todas as situações vividas, sejam elas boas ou más, podemos extrair lições, que nos farão mais experientes. Dessa não foi diferente. Passei a refletir sobre isso e comparar com o que ocorre quando achamos que podemos ficar à vontade, que tudo está tranquilo, que nada de mal vai nos acontecer e permitimos que o maior ladrão deste mundo (satanás – com letra minúscula mesmo, que é para ele não se sentir importante) nos roube. O quê? A paz, a alegria, a felicidade, a salvação eterna e muitas outras coisas que nos são preciosas.

Como creio ter sido o Espírito Santo que me fez extrair algo de bom dessa experiência, quero compartilhar com você de forma detalhada como esse roubo foi possível. Vamos lá? Read the rest of this entry »

 

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